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Igreja Católica da Escócia se desculpa a vítimas de abusos

Comissão liderada por Andrew McLellan, antigo moderador da Assembleia Geral da Igreja na Escócia, concluiu que foram cometidos sérios abusos na Igreja escocesa


	Protesto contra pedofilia na Igreja Católica: o arcebispo de Glasgow, Philip Tartaglia, disse que abusos sexuais são "indesculpáveis e intoleráveis"
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Protesto contra pedofilia na Igreja Católica: o arcebispo de Glasgow, Philip Tartaglia, disse que abusos sexuais são "indesculpáveis e intoleráveis" (.)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 14h12.

Londres - A Igreja Católica da Escócia pediu nesta terça-feira uma "profunda desculpa" às vítimas de abusos sexuais, após a publicação de um relatório independente que critica a forma como a entidade administrou as denúncias recebidas.

"Representando todos os bispos escoceses, quero oferecer uma profunda desculpa a todos aqueles que foram prejudicados ou sofreram de algum modo com o resultado das ações de algum membro da Igreja Católica. O abuso infantil é um crime horrível. O fato de esse tipo de abuso poder ter sido cometido dentro da Igreja, por parte de sacerdotes e religiosos, os eleva a outro nível", afirmou o arcebispo de Glasgow, Philip Tartaglia, que disse que tais ações são "indesculpáveis e intoleráveis".

Uma comissão liderada por Andrew McLellan, antigo moderador da Assembleia Geral da Igreja na Escócia e ex-inspetor chefe de prisões do governo escocês, concluiu hoje que "não há dúvidas de que foram cometidos sérios abusos na Igreja Católica escocesa".

O documento publicado pela comissão abrange 46 denúncias por abusos entre 2006 e 2010, mais da metade se refere a agressões sexuais (55%), enquanto as demais são sobre abusos físicos (19%), verbais (11%) e emocionais (15%).

"Não há nada mais importante neste relatório independente do que nossa primeira recomendação: que o apoio aos que sofreram abusos deve ser a prioridade absoluta para a Igreja Católica na Escócia", disse McLellan ao apresentar o documento em Edimburgo.

Em resposta ao relatório, o bispo de Glasgow ressaltou que os autores dos abusos, em primeiro lugar, causam danos às vítimas, mas também a suas "famílias e amigos, assim como à Igreja e à sociedade em geral".

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