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Idosos do Chile começam a tomar terceira dose da CoronaVac

O Chile se junta a Estados Unidos, Alemanha, França e Israel ao administrar as doses de reforço, apesar do apelo da OMS para esperar que mais pessoas tomem pelo menos a primeira dose

 (Rodrigo Garrido/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de agosto de 2021 às 09h39.

Última atualização em 12 de agosto de 2021 às 10h08.

O Chile começou nesta quarta-feira a administrar vacinas de reforço contra Covid-19 àqueles já imunizados com a CoronaVac, em uma tentativa de garantir o sucesso de uma das campanhas de vacinação em massa mais rápidas do mundo.

O país sul-americano está oferecendo uma dose da vacina da Astrazeneca para cidadãos com 86 anos ou mais que tomaram as primeiras vacinas antes de 31 de março.

Filas de cidadãos idosos ansiosos para a aplicação das vacinas começaram a se formar nos centros de vacinação de bairros da capital, Santiago, em uma fria manhã de inverno.

“Eles chegaram muito cedo, como em um dia de eleição, muito bem vestidos, muito felizes”, disse Rodolfo Carter, prefeito da comuna de La Florida, nos arredores da cidade. "Acho que é um grande sinal de esperança."

Vacinação contra coronavírus no Chile, com CoronaVac (Ivan Alvarado/Reuters)

A forte campanha do Chile teve mais de 67% de sua população totalmente vacinada, predominantemente com a CoronaVac, da fabricante chinesa Sinovac. Mas as autoridades disseram na semana passada que estudos mostraram que uma dose de reforço era necessária para aumentar a imunidade.

"Estudos têm mostrado que em aproximadamente 6 meses há uma diminuição (de anticorpos) e é por isso que decidimos... dar essa dose de reforço", disse o ministro da Saúde, Enrique Paris, a repórteres.

O Chile se junta a Estados Unidos, Alemanha, França e Israel ao administrar as doses de reforço, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde para esperar até que mais pessoas ao redor do mundo possam receber a primeira dose.

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