Horacio Cartes: Cartes estará presente também na Assembleia Geral da ONU em Nova York em 24 de setembro (Jorge Adorno/Reuters)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2013 às 14h02.
Assunção - O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, vai visitar Brasil, Argentina, Chile e Uruguai antes do final do ano, disse nesta segunda-feira à Agência Efe uma fonte da Chancelaria do Paraguai.
"Sua primeira visita será para a Argentina, mas ainda não tem uma data. Depois irá para Brasil, Uruguai e Chile, antes do fim do ano", declarou um porta-voz da Chancelaria paraguaia.
O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Eladio Loizaga, viajará no dia 11 de setembro até Buenos Aires, onde se reunirá com seu colega argentino, Héctor Timerman, para preparar a agenda da reunião entre os chefes de Estado, explicou a fonte.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, após comparecer à posse do novo governante paraguaio no dia 15 de agosto, convidou Cartes a visitar seu país "para revisar todos os temas da relação bilateral".
Desde que o presidente Fernando Lugo foi destituído em um julgamento parlamentar em junho do ano passado e substituído pelo então vice-presidente, Federico Franco, o Paraguai ficou isolado na região após ser suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-americanas (Unasul).
A suspensão terminou no dia 15 de agosto com a posse de Cartes, que anunciou em sua primeira entrevista coletiva como presidente que "em pouco tempo" vai visitar o Brasil e elogiou a decisão do governo brasileiro de pedir o consentimento para um novo embaixador em Assunção.
Loizaga anunciou na semana passada que o novo presidente vai comparecer à cúpula da Unasul no dia 30 de agosto no Suriname, mas vai levar um tempo para restaurar as relações com o Mercosul, pois exige uma "saída institucional" para a entrada da Venezuela no bloco, que ocorreu sem o consentimento paraguaio.
O chanceler paraguaio anunciou, além disso, que Cartes estará presente na Assembleia Geral da ONU em Nova York em 24 de setembro, com uma agenda de três dias que vai incluir reuniões bilaterais com "chefes de Estado da região e da Europa".