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Autores de ataque são soldados do EI, diz agência jihadista

A agência afirmou que os homens, que mataram um sacerdote em uma igreja na França, agiram "em resposta às chamadas para atacar os países da coalizão cruzada"


	Polícia francesa: a agência afirma que os ataques são uma resposta à aliança internacional que ataca posições jihadistas no Iraque e Síria
 (Pascal Rossignol/Reuters)

Polícia francesa: a agência afirma que os ataques são uma resposta à aliança internacional que ataca posições jihadistas no Iraque e Síria (Pascal Rossignol/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 10h23.

Cairo - Os dois homens que fizeram reféns em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, junto à cidade de Rouen, eram "soldados do (grupo jihadista) Estado Islâmico", segundo a agência "Amaq", vinculada aos terroristas.

A agência afirmou que ambos sequestradores realizaram esta operação, na qual mataram um sacerdote e acabaram mortos, "em resposta às chamadas para atacar os países da coalizão cruzada", em alusão à aliança internacional que ataca posições jihadistas no Iraque e Síria

O presidente francês, François Hollande, afirmou hoje que os dois sequestradores eram "terroristas que reivindicaram pertencer ao Estado Islâmico (EI)".

Os dois terroristas degolaram "em um assassinato covarde" o sacerdote da paróquia e feriram duas pessoas, uma das quais se encontra em estado grave, afirmou Hollande em uma declaração à imprensa após chegar ao local, na periferia de sua cidade natal de Rouen.

Dois homens armados sequestraram o padre junto com duas religiosas e dois fiéis quando era realizada uma missa matinal na igreja, pouco antes das 9h45 local (4h45, em Brasília).

Outro homem que foi ferido no fato está entre a vida e a morte, segundo informou à imprensa o porta-voz do Ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet.

Trata-se do primeiro ato de terrorismo de matriz islâmica contra um alvo católico na Europa.

O padre assassinado, identificado como Jacques Hamel, tinha 84 anos e trabalhava há dez nessa igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, onde era muito apreciado pelos frequentadores, segundo o vigário geral da arquidiocese de Roeun, Philippe Maheut. 

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