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Homem que supostamente queria assassinar Macron é preso na França

De acordo com uma fonte, o homem revelou seus planos em um fórum digital de videogames, onde escreveu que buscava comprar um kalashnikov para o crime

Emmanuel Macron: durante a detenção, o homem assegurou que pretendia fazer uma "ação política" assassinando o presidente (Philippe Wojazer/Reuters)

Emmanuel Macron: durante a detenção, o homem assegurou que pretendia fazer uma "ação política" assassinando o presidente (Philippe Wojazer/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de julho de 2017 às 08h50.

Paris - Um homem de 23 anos que se dizia "nacionalista" foi detido pela intenção de atentar contra o presidente da França, Emmanuel Macron, no desfile de 14 de julho, dia da Festa Nacional francesa.

Segundo revelou nesta segunda-feira a emissora "RMC", o homem, morador de Argenteuil, na periferia de Paris, foi detido na quarta-feira e acusado no sábado por "projeto individual terrorista" em relação com os seus planos para cometer um magnicídio nos Campos do Eliseu durante a parada militar, na qual estará o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

De acordo com a fonte, o homem revelou seus planos em um fórum digital de videogames, onde escreveu que buscava comprar um kalashnikov para fazer o crime.

Essas palavras foram denunciadas através de um portal disposto pelo Governo francês para notificar projetos terroristas.

Quando os polícias foram detê-lo em seu domicílio, este os ameaçou com uma faca de cozinha. Os investigadores encontraram duas armas brancas no carro do indivíduo.

Durante a detenção, o homem assegurou que pretendia fazer uma "ação política" assassinando o presidente, e manifestou que também queria atacar "negros, árabes, judeus e homossexuais".

As autoridades consideram este jovem desempregado "instável psicologicamente, mas consciente e decidido", segundo a rádio, que acrescentou que já tinha sido condenado em 2016 por apologia ao terrorismo.

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