Mundo

Homem que apostou em derrota de Chávez mata 7 na Venezuela

O acusado começou a matar as pessoas imediatamente após os resultados do pleito presidencial serem divulgados

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 16h40.

Caracas - Um comerciante venezuelano que apostou que o opositor Henrique Capriles ganharia as eleições, matou sete pessoas, duas com as quais tinha feito a aposta e mais cinco que comemoravam a vitória de Hugo Chávez, informou a polícia nesta terça-feira.

O comissário Juan Losada, chefe policial da cidade de San Francisco, no estado de Zulia, onde aconteceu a tragédia, disse à Agência Efe que o acusado começou a matar as pessoas imediatamente após os resultados do pleito presidencial serem divulgados.

O comerciante Abigal Villasmil, de 29 anos, está foragido após supostamente disparar e matar Nelson Oviedo, de 29 anos, e Alexander Ánez, de 23, com quem apostado uma grande quantidade de dinheiro a favor do triunfo de Capriles, relatou o comissário.

Imediatamente após os resultados da eleição ficarem conhecidos, Villasmil atirou nas vítimas, com quem assistia televisão em um domicílio em San Francisco.

Após fazer os disparos, o acusado fugiu e poucas quadras depois, enfiou seu veículo em uma comemoração pelo triunfo de Chávez e arrastou várias pessoas, "matando quatro na hora e outra que faleceu em um hospital", disse o comissário.

"Já encontramos o veículo, mas não Villasmil, que segue foragido", sustentou o chefe da polícia, que acrescentou que as testemunhas seguem "deprimidas e não querem fornecer dados à investigação, entre eles, o montante da aposta". 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrimeEleiçõesHugo ChávezPolíticosVenezuelaViolência urbana

Mais de Mundo

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal