“Por favor, me ajude. Estou preso aqui sem meu celular. Peço que ligue para meu chefe. Seu número é este aqui” (Youtube/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2017 às 19h12.
Imagine que você, um pacato cidadão do interior do Texas, chega para fazer uma transação bancária em uma agência do Bank of America.
Com a confirmação de que seu boleto foi pago, só lhe resta pegar o recibo e ir embora, como em qualquer outro dia comum.
Mas, ao invés do comprovante, o que sai do caixa eletrônico é um pedaço de papel com uma mensagem escrita à mão.
“Por favor, me ajude. Estou preso aqui sem meu celular. Peço que ligue para meu chefe. Seu número é este aqui”.
A cena descrita acima de fato aconteceu na cidade norte-americana de Corpus Christi, há alguns dias. Um funcionário foi contratado para consertar a fechadura que dava acesso a uma sala localizada atrás de um caixa eletrônico.
Mas, de alguma forma misteriosa, deu um jeito de trancar a si próprio durante o trabalho.
Já que seu celular havia ficado no carro, ele teve de contar com sua capacidade de improviso – e sobretudo, com a sorte – para conseguir se libertar.
Não que o processo tenha sido agradável. Segundo uma emissora de TV local, o homem permaneceu na saleta atrás da máquina por pelo menos duas horas.
Após ter ouvido uma voz distante tentando puxar um papo pouco usual para um caixa eletrônico, um cliente resolveu levar a mensagem de papel a sério e discar 911.
O chamado incomum que vinha do centro da cidade surpreendeu os homens da lei.
“É uma ocorrência que só acontece uma vez na vida, e que você provavelmente nunca mais vai ver ou ouvir novamente”, declarou o policial Richard Olsen, à KrisTV.
O que a princípio parecia uma pegadinha, ganhou ares de operação de resgate. O chefe, que teve o número mencionado no bilhete, chegou ao local, mas não tinha solução melhor que a proposta feita pelos policiais.
Arrombar a porta do caixa era o único jeito de liberar o funcionário de sua prisão capitalista.
Por uma ironia do destino, o homem, que não teve seu nome revelado, havia sido contratado justamente para substituir a fechadura da porta de segurança, que dava acesso à parte de trás do caixa.
Como tudo é aprendizado nesta vida, fica a lição para o funcionário: não abandonar jamais seu telefone pessoal, principalmente nos trabalhos, digamos, mais insalubres.
Já para o Bank of America, o episódio pode iniciar uma nova política para os serviços de manutenção de suas agências.
Daqui para frente, técnicos que não sofram de claustrofobia terão um diferencial. Bem, apenas para garantir.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Superinteressante.