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Homem é condenado por postar foto de extermínio em Auschwitz

Tribunal alemão condenou a 18 meses de prisão um homem que publicou na internet a foto de uma réplica do campo de extermínio de Auschwitz no Natal

Auschwitz-Birkenau: Imagem de maio de 1944 mostra o campo de concentração na Alemanha (AFP/AFP)

Auschwitz-Birkenau: Imagem de maio de 1944 mostra o campo de concentração na Alemanha (AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 11h49.

Berlim - Um tribunal de primeira instância da cidade de Hohenstein-Ernstthal, no leste da Alemanha, condenou a 18 meses de prisão um homem que publicou na internet a foto de uma réplica do campo de extermínio de Auschwitz pouco antes da noite do dia 24 de dezembro do ano passado.

Segundo publicou nesta sexta-feira o jornal "Bild", o homem, de 32 anos, postou a imagem na sua página do Facebook com uma mensagem: "Bom, é hora de acender a casinha de fumaça", nome dos clássicos queimadores de incenso em forma de casa nos quais a fumaça sai pela chaminé.

A "casinha" em questão era uma réplica do campo de extermínio de Auschwitz, inclusive com a inscrição "O trabalho liberta" iluminada na porta de entrada.

O homem foi denunciado por outro usuário do Facebook e o tribunal o condenou ontem por incitação ao ódio e também por lesões, já que também estava sendo julgado por agredir três estudantes no ano passado.

Segundo o jornal regional "Freie Presse", a polícia revistou seu domicílio após a denúncia e encontrou dois modelos idênticos do campo de concentração que, segundo o jovem, tinha sido desenhado para ele por outra pessoa que não quis identificar.

Ao investigar sua página do Facebook, a polícia encontrou uma fotomontagem para felicitar o ano novo no qual aparecia o ditador Adolf Hitler com um dos tradicionais foguetes de réveillon junto a uma cruz gamada.

O jovem reconheceu ter postado a foto com simbologia nazista, algo castigado penalmente na Alemanha.

O homem, segundo o " Freie Presse", tem vários antecedentes criminais por lesões, danos e injúrias e foi condenado por resistência à autoridade após participar em 2015 de um protesto contra a chegada à cidade de Meerane de ônibus nos quais viajavam solicitantes de asilo.

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