Londres: atropelamento ocorrido em frente ao Parlamento britânico está sendo tratado como terrorismo pelos policiais (Hannah McKay/Reuters)
EFE
Publicado em 14 de agosto de 2018 às 08h58.
Última atualização em 14 de agosto de 2018 às 09h01.
Londres - O atropelamento ocorrido na manhã desta terça-feira, em frente às barreiras de segurança do Parlamento britânico, em Londres, é tratado como um ato terrorista, informou a polícia local.
O motorista do automóvel, cuja identidade não foi revelada, é um jovem de aproximadamente 20 anos e está detido sob suspeita de ato terrorista, afirmou a Scotland Yard.
Em comunicado divulgado hoje, este Corpo indicou que às 7h37 (horário local, 3h37 de Brasília), um automóvel atropelou vários ciclistas e pedestres antes de chocar contra as barreiras de segurança em frente as Casas do Parlamento (Westminster).
"O motorista do carro, um homem de aproximadamente 20 anos, foi detido no local por agentes armados. Ele foi levado para uma delegacia do sul de Londres onde permanece sob custódia", diz a nota da Scotland Yard.
"Ele foi detido sob a suspeita de crimes de terrorismo. Não havia ninguém mais no veículo, que permanece no local e até este momento não recuperamos nenhuma arma", completa.
Por enquanto "tratamos isto como um incidente terrorista e o Comando Antiterrorista da Met (Polícia Metropolitana de Londres) lidera a investigação".
Várias pessoas ficaram feridas, entre elas duas que foram hospitalizadas, embora nenhuma esteja estado grave, afirmou a polícia.
A estação de metrô de Westminster, próxima ao Parlamento, foi fechada por conta deste alerta de segurança, no mesmo momento em que a polícia fechou o tráfego em uma ampla área da região, onde está a residência oficial de Downing Street e os principais ministérios britânicos.
O Parlamento, que está em recesso, está cercado por barreiras de aço e concreto depois do atentado ocorrido em março do ano passado por um homem também dirigindo um veículo.
Nesse ataque, Khalid Masood atropelou várias pessoas na ponte de Westminster, próximo ao Parlamento, deixando quatro mortos, para depois tentar entrar no edifício, onde matou com uma faca o policial Keith Palmer.