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Hollande ressalta aumento de violência na Ucrânia

O chefe do Estado francês mostrou, principalmente, "preocupação frente ao aumento da tensão destas últimas semanas"


	Hollande: o chefe do Estado francês mostrou, principalmente, "preocupação frente ao aumento da tensão destas últimas semanas"
 (Remo Casilli / Reuters)

Hollande: o chefe do Estado francês mostrou, principalmente, "preocupação frente ao aumento da tensão destas últimas semanas" (Remo Casilli / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 13h02.

Paris - O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta terça-feira ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que o aumento da tensão no leste da Ucrânia, com múltiplas violações do cessar-fogo nas últimas semanas, representa um risco de escalada que ameaçaria o conjunto do processo de paz.

Em uma conversa por telefone com a participação da chanceler alemã, Angela Merkel, e cujo conteúdo foi divulgado pelo Palácio do Eliseu em comunicado, Hollande reiterou "a posição firme da França" no sentido de que não reconhecerá a anexação da Crimeia pela Rússia.

Conforme o texto, o chefe do Estado francês mostrou, principalmente, "preocupação frente ao aumento da tensão destas últimas semanas e ao número crescente de violações do cessar-fogo" que constataram os observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

A esse respeito, "ressaltou os riscos que uma escalada geraria ao conjunto do processo (de paz) quando não há alternativa a uma resolução pacífica". Ele insistiu que as partes que assinaram os acordos de Minsk (os presidentes da Rússia e da Ucrânia, além de Hollande e Merkel como observadores) devem colocá-los em prática, e isso inclui "tanto as questões de segurança quanto as questões políticas".

Hollande insistiu que França e Alemanha continuam apostando na resolução deste conflito através do que se conhece como o "Formato da Normandia" (os quatro países dos acordos de Minsk) e disse esperar que sejam dadas "rapidamente" as condições para um novo encontro entre os quatro para "examinar os próximos períodos para regular a crise". 

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