Mundo

Hollande e Obama apoiam plano de paz do presidente ucraniano

O presidente russo deve "impedir a transferência de material à Ucrânia e reforçar o controle da fronteira", declarou a presidência francesa em comunicado


	Obama e Hollande: caso não se cumpram condições, eles tomariam "novas medidas contra a Rússia"
 (Jonathan Ernst/Reuters)

Obama e Hollande: caso não se cumpram condições, eles tomariam "novas medidas contra a Rússia" (Jonathan Ernst/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 17h35.

Paris - Os líderes de França, François Hollande, e dos Estados Unidos, Barack Obama, falaram por telefone nesta sexta-feira e mostraram seu respaldo ao plano de paz anunciado pelo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko.

Os dois presidentes "concordaram na importância de estabilizar rapidamente a situação de segurança e conseguir o fim dos combates" no leste da Ucrânia, informou a presidência francesa em comunicado.

Hollande e Obama "comemoraram o fato que o presidente Poroshenko tenha anunciado um plano de paz de 14 pontos e um cessar-fogo unilateral de uma semana", acrescentou.

"No marco das negociações abertas desde 6 de junho entre Rússia e Ucrânia, o presidente (Vladimir) Putin deve pedir o mais rápido possível aos grupos armados separatistas a parar suas ações militares", destacou.

Além disso, o presidente russo deve "impedir a transferência de material à Ucrânia e reforçar o controle da fronteira", declarou.

Com tudo isso, salientaram os dois presidentes, se dariam "as condições" para uma diminuição da tensão no terreno que permita "retomar as negociações".

No entanto, caso não se cumpram estas condições, Obama e Hollande tomariam "novas medidas contra a Rússia".

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaDiplomaciaFrançois HollandePersonalidadesPolíticosUcrânia

Mais de Mundo

China anuncia incentivos para impulsionar mercado de ações

Como hotéis de luxo de Washington fazem para receber presidentes com discrição

Venezuela mobiliza 150 mil homens em exercícios militares para 'garantir soberania'

Em Davos, Milei pede que países abracem 'batalha pela liberdade'