Mundo

Hollande diz que manifestação de domingo está aberta a todos

A ultradireitista Frente Nacional afirmou que seu partido tinha sido excluído da manifestação


	Hollande: "todos os cidadãos podem ir para as manifestações, não há controle", disse
 (Philippe Wojazer/Reuters)

Hollande: "todos os cidadãos podem ir para as manifestações, não há controle", disse (Philippe Wojazer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 09h25.

Paris - O presidente da França, François Hollande, disse nesta sexta-feira que todos os franceses podem participar das manifestações no país, em referência ao protesto convocado para este domingo contra o massacre no semanário "Charlie Hebdo".

Hollande se reuniu hoje com a líder da ultradireitista Frente Nacional (FN), Marine le Pen, que afirmou que seu partido tinha sido excluído da manifestação.

"Todos os cidadãos podem ir para as manifestações, não há controle. É a mesma convicção, a mesma determinação, que deve levar muitos de nossos compatriotas a participar no domingo", afirmou.

O presidente argumentou que apesar de terem sido as forças políticas e sindicais quem convocou a passeata, "são os cidadãos que decidem" se participam ou não.

Hollande apelou mais uma vez para a união nacional e fez um pedido para que o país rejeite a "demagogia, as estigmatizações e as caricaturarização".

O governante tranquilizou a população e disse que os cidadãos vivem em um "estado de direito", com funcionários públicos que velam por sua segurança e proteção.

"Tenho confiança em nosso país. Demonstrou sua grande capacidade para se unir. Isso não impede que possam ocorrer horrores. Devemos assegurar que os franceses podem viver juntos, em segurança, para o futuro", acrescentou. 

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaFrançois HollandePaíses ricosPolíticosProtestosProtestos no Brasil

Mais de Mundo

Sánchez apoiará Lula no G20 por um imposto global sobre grandes fortunas

Biden autoriza Ucrânia a usar armas dos EUA para atacar Rússia, diz agência

Porta-voz do Hezbollah é morto em ataque israelense em Beirute

Presidente da China diz querer trabalhar com Trump para “administrarem diferenças”