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"Hoje deixamos as armas", declara chefe das Farc

Rodrigo Londoño afirmou que a guerrilha honrou seus compromissos ao entregar todas as suas armas

Timochenko: "o mecanismo de monitoramento e verificação do cessar-fogo e das hostilidades prova que não falhamos, hoje deixamos as armas" (Reuters / Stringer/Reuters)

Timochenko: "o mecanismo de monitoramento e verificação do cessar-fogo e das hostilidades prova que não falhamos, hoje deixamos as armas" (Reuters / Stringer/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de junho de 2017 às 14h16.

Última atualização em 27 de junho de 2017 às 14h29.

O líder das Farc, Rodrigo Londoño, afirmou nesta terça-feira que a guerrilha cumpriu seus compromissos ao entregar todas as suas armas, no ato de encerramento do desarmamento do grupo na Colômbia.

"O mecanismo de monitoramento e verificação do cessar-fogo e das hostilidades prova que não falhamos, hoje deixamos as armas", afirmou o líder guerrilheiro, conhecido como Timochenko.

O ato de conclusão do desarmamento acontece em Mesetas, no centro do país, e é presidido pelo presidente Juan Manuel Santos e o chefe da missão da ONU na Colômbia, Jean Arnault.

"Adeus à guerra, adeus às armas. Bem-vinda a paz", exclamou Timochenko, ante a cúpula das Farc e centenas de agora ex-combatentes.

Em 20 de junho, teve início a terceira e última fase da entrega de armas das Farc, um momento definitivo na transição do movimento de guerrilha mais antigo do continente para a vida civil. As Farc vão se tornar um movimento político.

O ato desta terça-feira é considerado histórico por ser visto como o fim das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) como guerrilha, surgida em 1964 após uma sublevação campesina e atuante por mais de cinco décadas sob um único comando e inspirada pelo marxismo-leninista.

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