Mundo

Hiroshima lembra 68º aniversário de ataque nuclear

Idosos sobreviventes do bombardeio, responsáveis do governo e delegados estrangeiros observaram um minuto de silêncio na hora da explosão

Crianças carregam lanternas em homenagem aos mortos de Hiroshima nesta segunda-feira (5) (Toru Yamanaka/Reuters)

Crianças carregam lanternas em homenagem aos mortos de Hiroshima nesta segunda-feira (5) (Toru Yamanaka/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 22h21.

Hiroshima - Milhares de pessoas se reuniram nesta terça-feira no Memorial da Paz de Hiroshima para lembrar o 68º aniversário do lançamento da bomba sobre a cidade japonesa, durante a II Guerra Mundial.

Idosos sobreviventes do bombardeio, responsáveis do governo e delegados estrangeiros observaram um minuto de silêncio às 08H15 local (20H15 Brasília), a hora da explosão que converteu a cidade em um inferno nuclear.

O bombardeiro americano batizado de Enola Gay lançou a bomba atômica no dia 6 de agosto de 1945, em uma ação decisiva para acabar com a II Guerra Mundial. O ataque matou 140 mil pessoas até dezembro do mesmo ano.

Três dias após o ataque, outro avião lançou uma bomba nuclear sobre o porto de Nagasaki, matando 70 mil pessoas.

Ainda nesta terça-feira, líderes japoneses batizaram o maior navio de guerra já lançado pelo Japão desde o final da II Guerra, no momento em que o governo em Tóquio toma medidas para ampliar suas forças de defesa diante da preocupação com China e Coreia do Sul.

O navio, um porta-helicópteros de 248 metros, é capaz de acomodar nove aviões.

Os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki precipitaram a capitulação do Japão e o final da II Guerra Mundial, no dia 15 de agosto de 1945.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesÁsiaEnergiaEnergia nuclearInfraestruturaJapãoPaíses ricosTestes nucleares

Mais de Mundo

O que são ATACMS, mísseis dos EUA que podem ser usados ​​contra a Rússia

Deputada russa alerta que decisão de Biden sobre mísseis pode levar à Terceira Guerra Mundial

Coreia do Norte diz que Ocidente usa Ucrânia como 'tropa de choque' contra Rússia; entenda

Ciclone com ventos de até 185 km/h deixa oito mortos nas Filipinas