Eleições americanas: Hillary segue no topo com 42% de apoio, seguida pelo senador por Vermont Bernie Sanders, com 24% (REUTERS/Mike Segar/Files)
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2015 às 07h21.
Washington - A ex-secretária de Estado e ex-primeira dama Hillary Clinton continua liderando as pesquisas para ser a candidata do Partido Democrata para as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos, mas seus adversários políticos vêm ganhando cada vez mais terreno.
Na última pesquisa publicada nesta terça-feira e elaborada pelo instituto Public Policy Polling, Hillary segue no topo com 42% de apoio, seguida pelo senador por Vermont Bernie Sanders, com 24%.
Atrás de Sanders está o atual vice-presidente Joe Biden, com 20% de apoio, mas sua candidatura ainda não foi confirmada. Nas últimas semanas, cresceram os rumores sobre a possível participação de Biden na corrida eleitoral.
Com 2% está o ex-senador pela Virgínia Jim Webb e com 1% estão os ex-governadores de Maryland e Rhode Island, Martin O'Malley e Lincoln Chafee, respectivamente.
Apesar de seguir liderando as pesquisas, Hillary viu sua vantagem minguar durante os últimos meses por causa da polêmica dos e-mails, depois que se soube que a pré-candidata utilizou sua conta pessoal de e-mail para tratar de assuntos oficiais durante seu período como titular do Departamento de Estado.
Na última pesquisa do instituto Public Policy Polling, por exemplo, divulgada no final de agosto, Hillary tinha 55% de apoio, contra 20% de Sanders.
A pesquisa divulgada nesta terça-feira também revela que se Biden resolver entrar na corrida eleitoral, a grande prejudicada será a ex-primeira dama, pois 44% dos que manifestaram seu apoio pelo atual vice-presidente garantiram que a ex-secretária de Estado é sua segunda opção.
Por outro lado, apenas 21% dos simpatizantes de Biden afirmaram que escolheriam Sanders se o vice-presidente decidir não concorrer.
A pesquisa da Public Policy Polling foi realizada com 551 potenciais eleitores das primárias do Partido Democrata entre os dias 1º e 4 de outubro e apresenta uma margem de erro de 4,2 pontos.