Hillary Clinton: a democrata tem como antepassado, na geração 23, o rei da França Luis X (Brian Snyder/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de novembro de 2016 às 08h35.
Washington - O departamento de Estado dos Estados Unidos publicou e-mails de 2009, nesta sexta-feira, que mostram a então secretária de Estado, Hillary Clinton, encaminhando materiais para sua filha que o departamento classificou como confidenciais no ano passado.
A mensagem era do consultor comercial do presidente Barack Obama, Michael Froman, e havia sido enviada a membros seniores das equipes da Casa Branca e do Departamento de Estado. Após Hillary receber a mensagem, ela a repassou para "Diane Reynolds" - um pseudônimo de sua filha, Chelsea Clinton.
"Veja abaixo", escreveu Hillary à Chelsea. Toda a cadeia de e-mails foi considerada confidencial mais tarde. Nesta sexta-feira, o departamento classificou partes de dois outros e-mails publicados nesta sexta-feira.
Eles diziam respeito às ligações telefônicas que Hillary planejou em novembro de 2010 com o príncipe da coroa dos Emirados Árabes Unidos e o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai. À época, a divulgação de centenas de milhares de telegramas diplomáticos pelo WikiLeaks afetava a relação dos EUA com governos de todo o mundo.
A divulgação quatro dias antes do dia da votação, inclui 74 e-mails totalizando 285 páginas. A Agência Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) forneceu as mensagens ao Departamento de Estado. Fonte: Associated Press.