Hillary e Trump: pré-candidatos às eleições nos Estados Unidos dividem rejeição histórica nos Estados Unidos. (Lucy Nicholson / Jim Urquhart / Reuters)
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2016 às 06h44.
Washington - O virtual candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua possível rival democrata Hillary Clinton ficaram empatados com uma impopularidade histórica em uma pesquisa divulgada neste domingo, elaborada pelo "The Washington Post" e a emissora "ABC News".
Essa foi a primeira vez na história da pesquisa que os dois prováveis candidatos dos dois principais partidos do país tem uma rejeição tão alta entre os americanos, uma tendência corroborada por outros levantamentos recentes realizados no país.
Quase seis de cada dez eleitores afirmam ter uma impressão negativa de Trump e Hillary, que empatam com 57% de reprovação. Além disso, 46% dos entrevistados rejeitam "fortemente" o empresário, enquanto 45% sentem o mesmo pela ex-secretária de Estado.
A pesquisa Post-ABC foi realizada entre os dias 16 e 19 de maio com 829 eleitores registrados e tem uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais.
Caso confirmado como indicado republicano, Trump será o candidato à presidência do país com o maior índice de reprovação da história, entre 60% e 70%, de acordo com os últimos dados do Instituto Gallup.
Isso deveria ser suficiente para que Hillary vencesse tranquilamente em novembro, mas a ex-primeira-dama também tem altas taxas de rejeição, de cerca de 50%, também segundo o Gallup.
Desde o último dia 4, Trump não tem rivais nas primárias republicanas, por isso se tornou o virtual candidato do partido à Casa Branca. Por outro lado, Hillary segue batalhando com o senador Bernie Sanders, apesar de liderar a corrida democrata.
Em uma entrevista à "ABC News" hoje, Sanders disse que votar em sua adversária ou em Trump seria "escolher o menor de dois males".
"Precisamos de eleições que não tenham dois candidatos que são realmente muito impopulares. Não quero ver o povo americano votando pelo menor de dois males", afirmou o senador.