Hillary Clinton: se ganhasse a eleição, ela seria a primeira mulher presidente dos Estados Unidos (Kevin Lamarque/AFP)
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 11h44.
Washington - A secretária de Estado e ex-primeira- dama dos Estados Unidos, Hillary Clinton, aparece como favorita para uma maioria dos entrevistados sobre preferências para a candidatura presidencial em 2016, informou nesta quarta-feira o jornal "The Washington Post".
A pesquisa, realizada pela firma Langer Research Associates para o diário e a rede "ABC" de televisão, entrevistou uma amostra nacional representativa de 1.020 adultos entre 28 de novembro e 2 de dezembro, e a margem de erro é de 4 pontos percentuais.
Hillary, de 65 anos, foi senadora pelo estado de Nova York, e em 2008 foi a concorrente mais difícil do então senador Barack Obama pela candidatura presidencial do Partido Democrata.
A enquete mostrou que 57% dos consultados apoia a candidatura de da atual secretária de Estado que, se ganhasse a eleição, seria a primeira mulher presidente dos Estados Unidos. Por sua vez, 37% dos entrevistados são contra a candidatura.
Espera-se que Clinton abandone em breve seu posto no Departamento de Estado em uma reorganização do gabinete de Obama no começo de seu segundo mandato presidencial.
Cerca de 68% dos participantes deu uma opinião favorável ao desempenho de Clinton como secretária de Estado, um índice de aprovação só menor que o de Colin Powell, que chegou a 85% antes da invasão do Iraque, em 2003.
Pouco depois do fim da eleição de 2012 ainda não surgiram no Partido Democrata outros políticos com claras intenções presidenciais, de modo que a enquete sobre Clinton se refere apenas ao apoio ou rejeição a sua candidatura, sem compará-la com outros possíveis candidatos.
Na enquete, Clinton aparece com o apoio de 70% dos eleitores "não brancos", e o apoio entre os adultos jovens, de 18 a 29 anos agora, é duas vezes maior do que a rejeição.
Por outro lado, a maioria dos homens brancos e dos homens casados indicou que se oporia a uma candidatura da democrata, embora ela tenha o respaldo de mais de 60% das mulheres brancas e das mulheres casadas, dois segmentos do eleitorado em que Obama não obteve maioria. EFE