Mundo

Hillary cresce com ataque a Trump e inicia semana decisiva

Seis Estados norte-americanos irão votar em primárias partidárias na terça-feira


	Hillary Clinton: uma derrota também poderia reforçar o argumento de Trump de que Hillary é uma pré-candidata enfraquecida
 (Carlos Barria / Reuters)

Hillary Clinton: uma derrota também poderia reforçar o argumento de Trump de que Hillary é uma pré-candidata enfraquecida (Carlos Barria / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 09h17.

Los Angeles - Hillary Clinton está a caminho do que pode ser o momento definitivo para garantir sua oficialização como candidata presidencial do Partido Democrata nesta semana, e vem capitalizando sobre o ataque feroz que fez a Donald Trump, seu provável adversário republicano na eleição geral de 8 de novembro.

Seis Estados norte-americanos –-Califórnia, Montana, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Nova Jersey e Novo México-- irão votar em primárias partidárias na terça-feira.

A campanha de Hillary espera que a favorita nas pesquisas de opinião consiga concretizar a indicação partidária no início da noite de terça com uma vitória em Nova Jersey, desviando o foco da batalha em que está envolvida na Califórnia com o rival Bernie Sanders.

Hillary pode se declarar o nome oficial do partido antes do fechamento das urnas naquela unidade federativa.

Na Califórnia, o Estado com maior número de delegados em jogo, Hillary já teve uma vantagem considerável sobre o senador de Vermont nas pesquisas, mas sondagens dos últimos dias mostraram uma disputa apertada entre os dois pré-candidatos.

Uma derrota para Sanders na Califórnia não frearia a caminhada da ex-secretária de Estado rumo à indicação, mas poderia convencer o senador e seus apoiadores a insistirem na candidatura até a convenção democrata de julho, que oficializa o escolhido da legenda para a eleição.

Uma derrota também poderia reforçar o argumento de Trump de que Hillary é uma pré-candidata enfraquecida.

Hillary fez campanha em Oakland, Vallejo e Sacramento no domingo, e a certa altura prometeu enfrentar o poderoso lobby dos produtores de armas dos Estados Unidos, de acordo com a rede de televisão NBC News. Ela deve passar esta segunda-feira na área de Los Angeles.

Os ânimos andam exaltados no Estado. Na semana passada, o governo relatou que a cifra de eleitores registrados na Califórnia chegou a 18 milhões, a maior da história, sendo mais de 650 mil novos registros só nas últimas seis semanas – três de cada quatro novos eleitores são democratas.

Em um discurso feito em San Diego na semana passada, a ex-senadora de Nova York atacou Trump, magnata do setor imobiliário e ex-apresentador de reality show, afirmando que ele carece do temperamento e do conhecimento necessários para lidar com nações estrangeiras.

Hillary disse que ele seria perigoso se deixado a cargo do arsenal nuclear do país e que poderia usá-lo, caso fosse ofendido, por que tem "o couro fino".

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesDonald TrumpEmpresáriosEstados Unidos (EUA)Hillary ClintonPaíses ricosPolíticos

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru