Mundo

Hillary Clinton visita Egito para estimular reformas democráticas

"Ver o lugar onde a revolução aconteceu é algo extraordinário para mim", declarou a secretária de Estado

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em visita à praça Tahrir, no Cairo (Paul J. Richards/AFP)

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em visita à praça Tahrir, no Cairo (Paul J. Richards/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2011 às 12h21.

Cairo - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, se reuniu nesta quarta-feira no Cairo com autoridades egípcias para estimular as reformas democráticas neste país, aliado chave de Washington na região, após a revolta popular que derrubou Hosni Mubarak.

Hillary teve uma reunião com o primeiro-ministro Essam Sharaf e tamabém se encontrará com o marechal Hussein Tantawi, comandante do Conselho Supremo das Forças Armadas, instância que governa o país e tem a missão de assegurar a transição para um sistema democrático.

"Os Estados Unidos estão prontos para dar todo o apoio possível para que o acontecimento na Praça Tahrir seja uma realidade em todo o Egito", afirmou a chefe da diplomacia americana.

Hillary visitou em seguida a Praça Tahrir do Cairo, epicentro da revolta popular que derrubou Hosni Mubarak.

Muitas pessoas se reuniram no local para saudar Hillary Clinton. "Bem-vinda Tahrir", disse uma delas. "É um prazer vê-los", respondeu a chefe da diplomacia americana.

Funcionários egípcios da embaixada americana acompanharam Hillary e relataram como se desenvolveu o movimento de protestos que derrubou Mubarak, que era um aliado importante dos Estados Unidos na região.

"Ver o lugar onde a revolução aconteceu (...) é algo extraordinário para mim", declarou a secretária de Estado.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDemocraciaDiplomaciaEgito

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA