Hillary Clinton pediu por conselhos de como "lutar contra novas tentativas de isolar e deslegitimar Israel" (Brendan Smialowski/AFP)
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2015 às 21h13.
Washington - Hillary Clinton, candidata a presidência dos Estados Unidos do Partido Democrata, afirmou, em carta para organizações judaicas norte-americanas, que ela se opõe a movimentos de protesto que promovem o boicote e sanções contra Israel por causa das políticas envolvidas nos territórios ocupados palestinos.
Na carta, divulgada nesta segunda-feira, Clinton diz que concorda que a necessidade de conter o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) é uma prioridade. No texto, a candidata ainda pede por conselhos de como "lutar contra novas tentativas de isolar e deslegitimar Israel".
O movimento BDS tem ganhado força nas universidades dos EUA e na Europa. O governo israelense e muitos líderes de comunidades judaicas consideram o movimento antissemita e uma tentativa de deslegitimar Israel.
Clinton afirma na carta que o movimento "pretende punir Israel" e dita como os israelenses e os palestinos devem tentar resolver a questão.