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Hezbollah diz que vitória de Assad é um duro golpe

Na opinião do líder do Hezbollah, "a realidade mostra que os proprietários da terra são sempre os vencedores quando lutam contra os conspiradores e invasores"


	O grupo xiita libanês Hezbollah: O exército sírio, apoiado por milicianos do Hezbollah, conquistou hoje uma vitórias importante contra os rebeldes, ao recuperar o controle da estratégica cidade de Al Qusair.
 (AFP)

O grupo xiita libanês Hezbollah: O exército sírio, apoiado por milicianos do Hezbollah, conquistou hoje uma vitórias importante contra os rebeldes, ao recuperar o controle da estratégica cidade de Al Qusair. (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 14h26.

Beirute - O número dois do Hezbollah, o xeque Naeem Kasem, afirmou nesta quarta-feira que a vitória do regime do presidente sírio Bashar al Assad na cidade de Al Qusair é um "duro golpe" para os Estados Unidos e Israel.

Em comunicado divulgado pelo grupo, Kasem destacou que a tomada de controle de Al Qusair "mostra o fracasso do projeto de americanos, israelenses e takfiris (islamitas de ideologia radical) para acabar com a resistência da Síria".

Na opinião do líder do Hezbollah, "a realidade geopolítica mostra que os proprietários da terra são sempre os vencedores quando lutam contra os conspiradores e invasores".

O exército sírio, apoiado por milicianos do Hezbollah, conquistou hoje uma das vitórias mais importantes contra os rebeldes desde o início do conflito na Síria, ao recuperar o controle da estratégica cidade de Al Qusair, próxima à fronteira com o Líbano.

Kasem considerou que a tomada de Al Qusair representa um "ponto brilhante para a resistência da Síria", e reiterou o pedido de uma solução política para a resolução do conflito no país.

Precisamente ontem, o Hezbollah acusou os rebeldes sírios de atacarem seus milicianos em Al Qusair "pelas costas" com o respaldo de Israel e das monarquias do Golfo.

Essa cidade síria, de 25 mil habitantes, foi tomada pelos rebeldes pouco depois do início da revolta contra Assad em março de 2011 e era uma das principais fortalezas da oposição.

Os insurgentes a consideram um enclave estratégico devido a sua localização na rota que liga o norte do Líbano, de maioria sunita, com a província síria de Homs, o que permite o fornecimento de armas.

Também é fundamental para o regime, já que essa estrada comunica Damasco com seus redutos do litoral mediterrâneo, de maioria alauita, a mesma etnia do presidente. 

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