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Hezbollah diz que não sairá da Síria até derrota dos extremistas

"Permaneceremos na Síria até a derrota completa do projeto terrorista", disse o presidente do Conselho Político do grupo xiita libanês Hezbollah

Hezbollah: além disso, o presidente afirmou que os atuais eventos na Síria levam "à derrota do projeto terrorista na região" do Oriente Médio (AFP)

Hezbollah: além disso, o presidente afirmou que os atuais eventos na Síria levam "à derrota do projeto terrorista na região" do Oriente Médio (AFP)

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EFE

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 18h55.

Beirute - O presidente do Conselho Político do grupo xiita libanês Hezbollah, xeque Ibrahim Amin al Sayed, afirmou nesta quinta-feira que seus combatentes, que apoiam o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, não se retirarão da Síria "até a derrota total dos extremistas".

"Permaneceremos na Síria até a derrota completa do projeto terrorista", disse Al Sayed em entrevista à imprensa após reunir-se com o patriarca cristão maronita, monsenhor Bechara Rai, na cidade de Bkerke, ao norte de Beirute.

Al Sayed destacou que os milicianos do Hezbollah se encontram na Síria em virtude de um acordo com as autoridades desse país e que só se retirarão quando considerarem que chegou "o momento adequado".

Além disso, afirmou que os atuais eventos na Síria levam "à derrota do projeto terrorista na região" do Oriente Médio.

"O triunfo ou a derrota do projeto terrorista na Síria terá repercussões primeiro no Líbano", acrescentou, já que o país se viu afetado por um conflito do outro lado de sua fronteira.

O Hezbollah enviou combatentes à Síria desde o início do conflito neste país em 2011 e foi um dos principais respaldos do regime de Bashar al Assad, junto com a Rússia e o Irã.

Hoje o exército sírio anunciou um cessar-fogo em todo o território do país a partir de meia-noite (19h de Brasília), no marco de um acordo com a oposição armada, mediado por Rússia e Turquia.

O Exército Livre Sírio (ELS), que se comprometeu com a cessação das hostilidades, afirmou que a saída das milícias iranianas da Síria é uma condição que a oposição armada pôs sobre a mesa, embora não tenha se referido ao Hezbollah.

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