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Hezbollah dispara dois projéteis em direção a Israel pela 1 ª vez desde o início da trégua

Hezbollah atacou o norte de Israel após alegadas violações do cessar-fogo, intensificando a tensão na fronteira

Conflito na fronteira: Hezbollah dispara projéteis contra o norte de Israel após acusações de violação de cessar-fogo (Faruk Hanedar/Anadolu/Getty Images)

Conflito na fronteira: Hezbollah dispara projéteis contra o norte de Israel após acusações de violação de cessar-fogo (Faruk Hanedar/Anadolu/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 16h51.

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As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram nesta segunda-feira, 2, que o grupo xiita libanês Hezbollah disparou dois projéteis em direção ao norte de Israel, o primeiro incidente desse tipo desde que o cessar-fogo entre os dois lados entrou em vigor, em 27 de novembro.

O Hezbollah reivindicou a responsabilidade pelo ataque em um comunicado, sem fornecer detalhes, e explicou que o alvo era uma posição israelense em Ruwaisat al Alam, na área de fronteira disputada de Kfar Chuba.

O movimento xiita defendeu esse ato como uma “resposta defensiva de alerta antecipado”, após o que descreveu como repetidas violações dos termos do acordo de cessar-fogo por parte de Israel. De acordo com o grupo, as violações da trégua incluem “disparos contra civis e ataques aéreos em várias partes do Líbano que resultaram na morte de cidadãos e no ferimento de outros”, enquanto o Hezbollah também denunciou “a contínua violação do espaço aéreo libanês” por caças israelenses.

De acordo com os militares israelenses, os dois projéteis caíram em áreas despovoadas perto do Monte Dov, sem causar vítimas. O jornal Haaretz afirmou que os dois projéteis eram morteiros.

Desde que a trégua entrou em vigor, os dois lados se acusaram mutuamente de violá-la, embora continue valendo e os ataques em áreas urbanas tenham sido drasticamente reduzidos.

Acusações de violação do cessar-fogo

Nesta manhã, o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, acusou Israel de violar o cessar-fogo pelo menos 54 vezes e pediu ao comitê encarregado de monitorar a implementação da trégua que obrigue a saída dos militares israelenses do país.

O ministro das Relações Exteriores israelense, Gideon Saar, disse que Israel estava simplesmente “aplicando” o acordo, que exige a retirada dos combatentes do Hezbollah ao norte do rio Litani e a retirada gradual das tropas israelenses do Líbano dentro de 60 dias.

Ontem e hoje, as IDF realizaram vários ataques no Líbano, de acordo com um comunicado militar, tendo como alvo veículos militares próximos a uma suposta fábrica de mísseis no leste do Vale do Bekaa.

Israel também afirmou estar ciente da morte de um integrante das forças de segurança libanesas em um de seus ataques no sul, dizendo que o incidente “está sendo investigado”.

A situação permanece tensa, com ambos os lados acusando-se mutuamente de violação do cessar-fogo. A trégua, que trouxe uma pausa no conflito, enfrenta agora novos desafios à medida que os ataques em áreas de fronteira se intensificam.

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