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Hezbollah condena assassinato de jornalista americano

James Foley foi executado pela organização jihadista Estado Islâmico na Síria, após quase dois anos do profissional ser sequestrado neste país


	Militante do Estado Islâmico com o jornalista James Foley, que foi decapitado
 (Social Media Website via REUTERS TV)

Militante do Estado Islâmico com o jornalista James Foley, que foi decapitado (Social Media Website via REUTERS TV)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 15h34.

Beirute - O grupo xiita libanês Hezbollah condenou nesta quinta-feira o assassinato do jornalista e fotógrafo americano James Foley, executado pela organização jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, após quase dois anos do profissional ser sequestrado neste país.

"Condenamos o brutal assassinato cometido por grupos criminosos e terroristas", afirmou o grupo em um comunicado, no qual atribui o ocorrido "ao dinheiro e armas que recebem e à proteção política oferecida a eles, assim como ao silêncio suspeito para o que ocorre na Síria, Iraque e outros lugares".

O Hezbollah afirmou que os "horríveis atos do EI afetam todos, "sem exceção".

Foley, de 40 anos, foi sequestrado em 22 de novembro de 2012 no norte da Síria enquanto cobria a guerra civil entre as forças do regime de Bashar al Assad e os rebeldes, em cujas fileiras havia jihadistas do Exército Islâmico.

Em um vídeo publicado nesta terça-feira pelos extremistas, Foley despede-se de sua família e acusa os Estados Unidos de serem responsável por sua execução em função da recente intervenção no Iraque, onde o Pentágono realiza há duas semanas ataques "seletivos" contra posições do EI no norte do país.

O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou hoje que foi iniciada uma "investigação" sobre o assassinato do jornalista.

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