Caravana de imigrantes: Helicópteros de patrulha da fronteira dos EUA voaram baixo, enquanto agentes americanos realizaram uma vigília a pé além da cerca de arame (Adrees Latif/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 26 de novembro de 2018 às 07h25.
Tijuana - Várias centenas de imigrantes da América Central, a maioria composta por homens, tentaram chegar aos Estados Unidos na tarde deste domingo por meio da fronteira entre a cidade mexicana de Tijuana e o Estado americano da Califórnia. Depois que alguns imigrantes tentaram romper a cerca que separa os EUA e o México nessa região, alguns agentes americanos dispararam bombas de gás lacrimogêneo a fim de dispersar a multidão.
Helicópteros de patrulha da fronteira dos EUA voaram baixo, enquanto agentes americanos realizaram uma vigília a pé além da cerca de arame que limita as duas regiões. O escritório da Patrulha da Fronteira em San Diego disse, via Twitter, que as passagens de pedestres foram suspensas no porto de San Ysidro.
Em seu perfil no Twitter, o presidente americano, Donald Trump, expressou descontentamento com as caravanas de imigrantes no México. "Seria muito inteligente se o México parasse com as caravanas muito antes de elas chegarem à nossa fronteira sul, ou se os países originários não deixassem que elas se formassem (é uma forma de tirar determinadas pessoas do seu país e deixar nos EUA)", escreveu Trump.
Would be very SMART if Mexico would stop the Caravans long before they get to our Southern Border, or if originating countries would not let them form (it is a way they get certain people out of their country and dump in U.S. No longer). Dems created this problem. No crossings!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 25, 2018