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Helicóptero é abatido pela primeira vez por míssil na Síria

"É a primeira vez que os rebeldes conseguem abater um helicóptero com um míssil terra-ar", declarou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH

Soldados em Damasco: segundo o OSDH, os rebeldes receberam recentemente dezenas de mísseis deste tipo (©SANA/AFP / -)

Soldados em Damasco: segundo o OSDH, os rebeldes receberam recentemente dezenas de mísseis deste tipo (©SANA/AFP / -)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 16h21.

Atme - Um helicóptero do Exército da Síria foi abatido nesta terça-feira pela primeira vez por um míssil terra-ar enquanto bombardeava os arredores da base militar de Xeque Suleimane, no norte do país, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"É a primeira vez que os rebeldes conseguem abater um helicóptero com um míssil terra-ar", declarou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, uma ONG que se baseia em uma extensa rede de militantes e médicos no local.

Um vídeo postado no Youtube pela Brigada Nureddin Zinki mostra um helicóptero sobrevoando a área. Em seguida, é possível ouvir o barulho de uma explosão e uma voz que grita em árabe "Saroukh" (míssil). O helicóptero se transforma em uma bola de fogo e outras pessoas gritam: "Ele foi atingido. Allah Akbar (Deus é grande)".

Esta brigada rebelde é uma das principais unidades que cercam a base de Xeque Suleimane (25 km ao noroeste de Aleppo).

Comandada pelo Xeque Taufik, a unidade é composta principalmente por islamitas, mas afirma fazer parte do Exército Sírio Livre (ESL), e está concentrada no setor de Qabtan al-Jabal. Também conta com combatentes estrangeiros em suas fileiras.

Junto com as Brigadas aliadas de Al-Bait e Al-Ansar, é o principal pilar da rebelião neste setor. Essas três brigadas participaram há poucos dias da tomada da Base 46 (12 km ao oeste de Aleppo), onde conseguiram se apoderar uma grande quantidade de equipamentos militares.

Segundo o OSDH, os rebeldes receberam recentemente dezenas de mísseis deste tipo.

Se esse ataque bem-sucedido for confirmado, o curso da guerra poderá mudar em favor dos rebeldes, que vão poder desafiar a supremacia aérea das tropas do regime de Bashar al-Assad.

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