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Harvard vai aumentar o número de bolsas — e quase todos os brasileiros se enquadram nas regras

Ação passa a valer neste ano e é parte de estratégia para aumentar diversidade no campus

O prédio da Harvard Business School em Cambridge,  Massachusetts, nos EUA (PGiam/Getty Images)

O prédio da Harvard Business School em Cambridge, Massachusetts, nos EUA (PGiam/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 19 de março de 2025 às 17h47.

A Universidade Harvard anunciou nesta semana que expandirá sua política de isenção de mensalidade para mais estudantes, uma iniciativa que visa atrair talentos de origem mais diversas. A medida também vale para brasileiros.

Com isso, a partir do ano letivo de 2025-26, que começa no segundo semestre, estudantes provenientes de famílias com renda inferior a US$ 200.000 por ano (cerca de R$ 1,1 milhão), não precisarão pagar pela mensalidade. Antes, o beneficio era válido para alunos de famílias com renda inferior a US$ 100.000 anuais.

A medida vale também para estudantes estrangeiros, incluindo brasileiros, de acordo com o site da universidade.

De acordo com o reitor da Faculdade de Artes e Ciências, Hoekstra, a universidade tem se dedicado a abrir suas portas para os alunos mais talentosos, independentemente de sua situação financeira. "Este investimento em auxílio financeiro visa tornar uma educação na Harvard College possível para todos os estudantes admitidos, para que possam seguir suas paixões acadêmicas e impactar positivamente nosso futuro", afirmou Hoekstra, segundo o site The Hill.

Estudantes de famílias com rendimentos superiores a US$ 200.000 poderão ser contemplados com ajuda financeira personalizada, dependendo das circunstâncias individuais.

Bolsas em outras universidades

Outras instituições de prestígio, como a Universidade da Pensilvânia e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), também têm adotado políticas similares, ampliando a oferta de ajuda financeira como forma de manter ou aumentar a diversidade.

"Sabemos que os estudantes mais talentosos vêm de diferentes origens socioeconômicas e experiências, de todos os estados e do mundo todo", disse William Fitzsimmons, reitor de admissões e ajuda financeira da Harvard College.

A decisão de Harvard vem em um contexto em que o governo do presidente Donald Trump tem buscado combater práticas de estímulo à diversidade e inclusão, tanto em instituições públicas como privadas.

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