'Ela me disse: 'aproveite, espero que me faça sentir orgulho'. Foi uma conversa típica de avó e neto', afirmou o príncipe Harry (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2012 às 10h14.
Londres - O príncipe Harry da Inglaterra espera que sua avó, a rainha Elizabeth II, se sinta orgulhosa de sua viagem pelo Caribe e pelo Brasil por causa do Jubileu de Diamantes da soberana, informou nesta segunda-feira a emissora britânica 'BBC'.
O príncipe Harry classificou o percurso por Belize, Jamaica, Bahamas e Brasil como 'emocionante' e afirmou que, antes de partir, teve uma conversa com a rainha na qual ela lhe desejou boa viagem.
'Ela me disse: 'aproveite, espero que me faça sentir orgulho'. Foi uma conversa típica de avó e neto', comentou o príncipe à 'BBC' ainda no Brasil, onde se encontra nesta segunda-feira em visita privada após fechar no domingo sua viagem oficial.
O príncipe, que confessou se sentir 'exausto', agradeceu o 'calor' das boas-vindas que recebeu em cada um dos roteiros da viagem, a primeira oficial que realiza sozinho representando Elizabeth II, de 85 anos e que está ha 60 no trono britânico.
'Pessoalmente não tinha nem ideia de quanta influência a Rainha tem em todos estes países. Para mim foi uma lição de humildade, e de fato, continua me surpreendendo às vezes a forma como é celebrado seu 60º aniversário', afirmou o príncipe, de 27 anos e o terceiro na linha sucessória.
Após seis dias nos quais, entre outros atos, correu junto com o atleta jamaicano Usain Bolt, dançou em Belize e jogou polo no Brasil, o príncipe Harry expressou sua satisfação por ter se envolvido de 'forma ativa' nas celebrações do Jubileu e não ter se limitado apenas a participar dos atos.
Após visitar as ex-colônias britânicas, membros da Commonwealth, Harry chegou na sexta-feira ao Brasil, onde visitou favelas e conheceu o trabalho de diferentes organizações beneficentes.
'O mais importante em minha vida são as crianças. Não sei se é algo que herdei da minha mãe ou do meu pai, mas sinto que tenho uma enorme criança dentro de mim, me conecto e sempre me conectarei com as crianças', afirmou.
No Brasil, ele anunciou seu desejo de estender a outros países o trabalho de sua ONG Sentebale, que ajuda crianças órfãs com Aids no país africano de Lesoto.
'Não é só no Lesoto. Acho que há crianças desfavorecidas ao redor do mundo que não têm esperança e precisam de ajuda, inclusive no Reino Unido e no Brasil. Entendo que sou um privilegiado por estar na posição na qual estou', afirmou.