Mundo

Hamas diz que Israel deve se preparar para dias mais duros

Porta-voz o movimento islamita em Gaza disse que Israel deve se preparar para dias mais duros jamais vistos


	Membros do Hamas: nas últimas horas, um bombardeio israelense matou 8 pessoas
 (Abid Katib/Getty Images)

Membros do Hamas: nas últimas horas, um bombardeio israelense matou 8 pessoas (Abid Katib/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 10h40.

Gaza - O porta-voz o movimento islamita Hamas em Gaza, Fawzi Barhoum, afirmou nesta quarta-feira que Israel deve se preparar "para os dias mais duros jamais vistos" e qualificou de "estúpidas" as ameaças do ministro israelense de Relações Exteriores, o ultradireitista Avigdor Lieberman.

"As palavras de Lieberman de que a guerra vai continuar até o Hamas se render são estúpidas", afirmou o porta-voz islamita em um comunicado.

"Este tipo de declaração vai mergulhar a população israelense no inferno e os ocupantes (Israel) devem se preparar para dias difíceis e duros como nunca se viu antes", ameaçou.

Poucas horas antes, aviões de combate israelenses atacaram uma casa em Gaza onde supostamente estava Mohamad Al Deif, o líder do braço militar do movimento islamita.

O ataque matou a esposa e a filha de Al Daif e mais uma terceira pessoa.

Além disso, 45 pessoas ficaram feridas.

A imprensa israelense especulou que a terceira pessoa morta, que não foi identificada, poderia ser o próprio Al Deif, que no passado escapou de outras cinco tentativas de assassinato.

No entanto, não há confirmação do fato e depois os meios de comunicação praticamente descartaram a hipótese.

Os ministros israelenses de Interior, Gideon Saar, e da Justiça, Tzipi Livni, defenderam o ataque.

Nas últimas horas, um bombardeio israelense contra uma casa na cidade de Beit al-Balah, no centro de Gaza, matou oito pessoas da mesma família, informou o porta-voz de emergências da Faixa de Gaza, Ashraf al Qedra.

Membros dos serviços de resgate desenterraram o corpo sem vida de um bebe dos escombros da casa.

Al Qedra confirmou que mais três pessoas perderam a vida em bombardeios noturnos ao longo da Faixa de Gaza, o que eleva para 14 o número de palestinos mortos por ataques israelenses desde que o cessar-fogo foi quebrado na terça-feira.

Mais de dois mil palestinos morreram, a maioria civis, no atual conflito.

Além disso, 64 soldados israelenses morreram em combates com milicianos e um civil israelense, um beduíno e um trabalhador asiático atingidos por algum dos mais de três mil foguetes lançados desde a Faixa.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseFaixa de GazaHamasIsraelPalestina

Mais de Mundo

Trump anuncia Brendan Carr como diretor da Comissão Federal de Comunicações

Rússia diz que Putin já alertou sobre consequências de ataques com armas de longo alcance ao país

Reunião de cúpula do G20 começa nesta segunda, veja a agenda

Avanços ambientais e sociais poderão vir durante o governo Trump, diz CEO da Global Citizen