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Hamas chama palestinos a lançarem terceira intifada

O texto se refere aos enfrentamentos intermitentes que aconteceram nas duas últimas duas semanas entre manifestantes palestinos e a polícia israelense


	Bandeira do Hamas: "Os ingredientes e os fatores para a explosão de uma nova intifada contra a ocupação israelense estão, e as ferramentas estão preparadas"
 (AFP)

Bandeira do Hamas: "Os ingredientes e os fatores para a explosão de uma nova intifada contra a ocupação israelense estão, e as ferramentas estão preparadas" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 09h08.

Gaza - O movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, chamou nesta terça-feira os palestinos a lançarem uma terceira "intifada" para defender a Mesquita de al-Aqsa das restrições israelenses.

Em comunicado divulgado à imprensa pelo 15º aniversário da Segunda intifada, entre 2000 e 2005, o Hamas disse que "pôr fim à batalha e controlar a Mesquita de al-Aqsa não é fácil sem uma grande intifada popular".

"Os ingredientes e os fatores para a explosão de uma nova intifada contra a ocupação israelense estão, e as ferramentas estão preparadas. Ninguém poderá deter sua explosão", acrescentou a nota.

O texto se refere aos enfrentamentos intermitentes que aconteceram nas duas últimas duas semanas entre manifestantes palestinos entrincheirados nesse lugar sagrado e a polícia israelense.

Os palestinos denunciam que Israel violou o status quo de 1967 na região com as visitas de turistas e nacionalistas judeus, uma acusação taxativamente negada pelo governo de Benjamin Netanyahu, que alega que esse acordo só determina o que outras religiões não possam rezar na esplanada.

A violência em torno do local sagrado, que os judeus chamam de Monte do Templo, provocou uma onda de enfrentamentos nos bairros palestinos de Jerusalém Oriental, que Israel ocupou na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e em seus arredores.

Em 28 de setembro de 2000, a visita do então líder da oposição Ariel Sharon à esplanada, sob estritas medidas de segurança, foi o detonador definitivo de uma revolta palestina que estava sendo gestada há meses e que acabou cobrando as vidas de mais de 3.200 palestinos e ao redor de mil israelenses.

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