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Habilidades mal distribuídas prejudicam jovens latino-americanos

Segundo o Reporte de Economia e Desenvolvimento (RED), a escassez de habilidades bem distribuídas prejudica a chegada dos jovens ao mercado de trabalho

Jovens: o relatório divide as capacidades de cada indivíduo em cognitivas, sócio-afetivas e físicas (Huntstock/Thinkstock)

Jovens: o relatório divide as capacidades de cada indivíduo em cognitivas, sócio-afetivas e físicas (Huntstock/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 24 de abril de 2017 às 11h07.

Madri - A América Latina tem poucas habilidades e mal distribuídas, o que impede que seus jovens cheguem ao mercado de trabalho de qualidade, segundo revela o relatório RED 2016, elaborado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

O Reporte de Economia e Desenvolvimento (RED), apresentado nesta segunda-feira na Casa de América em Madri, analisa as habilidades necessárias para o trabalho e a vida.

Segundo a economista e responsável pelo projeto, Lucila Berniell, "América Latina fez avanços importantes nestes últimos 20 anos, mas continua havendo desafios em produtividade e educação".

O relatório divide as capacidades de cada indivíduo em cognitivas, sócio-afetivas e físicas, e estuda através de testes de conhecimento - como o relatório PISA - ou do CAF 2015.

Estas habilidades são, como afirma Berniell, as mais demandadas pelas empresas em todas as ocupações.

"Formar os jovens nessas habilidades é importante para que eles alcancem a felicidade e satisfação", explicou a economista.

Entre os principais elementos para a formação destas capacidades destacam-se, segundo o relatório, a escola, a família, o entorno e o mundo trabalhista, que devem trabalhar juntos.

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