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Guiana acionará Conselho de Segurança da ONU contra Venezuela; país dialoga também com Brasil

As declarações estão em comunicado divulgado nesta quarta-feira e registram declarações dadas pelo presidente, aparentemente na noite de terça-feira

O líder ainda menciona o Brasil como um dos países com os quais têm tratado do assunto (Leigh Vogel/Getty Images)

O líder ainda menciona o Brasil como um dos países com os quais têm tratado do assunto (Leigh Vogel/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 6 de dezembro de 2023 às 11h54.

O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, afirmou que recorrerá ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a "alegação ilegal" da Venezuela pelo controle da região de Essequibo. Ele lembrou que o território reivindicado pelo vizinho corresponde a dois terços da área da Guiana e criticou a postura de Caracas como "uma ameaça direta à integridade territorial, à soberania e à independência política da Guiana".

O líder ainda menciona o Brasil como um dos países com os quais têm tratado do assunto.

As declarações estão em comunicado divulgado nesta quarta-feira e registram declarações dadas pelo presidente, aparentemente na noite de terça-feira.

Votação popular

Ele criticou a votação popular realizada na Venezuela sobre o tema, considerando-a ilegal.

Irfaan Ali disse que comentou o caso com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas e com vários lideres. Segundo ele, trata-se de uma "grave ameaça" à paz e a segurança internacionais.

O presidente da Guiana diz que tem tratado do tema em órgãos multilaterais, como a Comunidade do Caribe (Caricom), a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Commonwealth, bem como com "muitos parceiros bilaterais", entre eles Estados Unidos, Brasil, Reino Unido e França.

As Forças Armadas da Guiana "estão em alerta total", acrescentou.

Irfaan Ali diz que não recuará de tramitar no Tribunal Internacional de Justiça, e acrescenta que a corte terá a palavra final sobre o tema. "Não permitiremos que nosso território seja violado nem que o desenvolvimento do nosso país seja impedido por esta ameaça desesperada", afirmou.

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