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Guerra no Afeganistão acaba este ano, diz Obama

Presidente afirmou que os EUA vivem um momento crucial com a proximidade do fim da guerra

Presidente Barack Obama caminha com o Major-general Jeffrey S. Buchanan durante as homenagens do "Memorial Day", nos Estados Unidos (Joshua Roberts/Reuters)

Presidente Barack Obama caminha com o Major-general Jeffrey S. Buchanan durante as homenagens do "Memorial Day", nos Estados Unidos (Joshua Roberts/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 19h12.

São Paulo - O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que os Estados Unidos vivem um momento crucial com a proximidade do fim da guerra no Afeganistão, após voltar de uma visita surpresa ao país.

A declaração foi feita em seu discurso do Memorial Day, um feriado que homenageia os soldados que morreram servindo as Forças Armadas dos EUA.

Obama ressaltou que os Estados Unidos precisam fazer mais pelos veteranos de guerra nesse momento determinante. "Nossas tropas estão voltando para casa. No fim desse ano, nossa guerra no Afeganistão finalmente chegará ao fim", disse o presidente.

Na viagem surpresa, Obama tentou encontrar o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, em Bagram, mas o líder afegão recusou o convite.

A atitude suscitou comentários da população local nas redes sociais, que viu o posicionamento de Karzai como uma demonstração de que o comando do país agora está nas mãos dos afegãos e não mais das potências estrangeiras.

Obama ressaltou a expectativa de que, com a eleição de um novo presidente no Afeganistão, seja possível assinar o acordo bilateral de segurança recusado por Karzai. O acordo propõe a presença limitada de tropas americanas em território afegão após 2014.

O Afeganistão realizou em abril o primeiro turno das eleições presidenciais e os eleitores voltam às urnas em junho, em um pleito que marca a primeira transição democrática de poder no país.

O candidato da situação, Abdullah Abdullah, disse que a recusa do atual presidente ao convite de Obama foi uma demonstração de respeito com o povo.

Já o candidato de oposição, Ashraf Ghani, favorável ao acordo bilateral, afirmou que entende as preocupações de segurança, mas que seguir os protocolos ajuda a consolidar a relação entre os países.

Apesar de não terem se encontrado pessoalmente, Karzai falou com Obama ao telefone e assegurou ao líder norte-americano que a posse do novo presidente afegão será em 2 de agosto. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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