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Guerra Israel-Hamas: Netanyahu promete ações e 'forças nunca vistas antes' contra Hamas

Netanyahu pediu a formação de uma coalizão visando um governo de unidade nacional com urgência, lembrando que a mesma situação ocorreu na Guerra dos Seis Dias

Netanyahu apontou que o governo irá reforçar suas fronteiras (MOHAMMED ABED/AFP)

Netanyahu apontou que o governo irá reforçar suas fronteiras (MOHAMMED ABED/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 9 de outubro de 2023 às 17h43.

Última atualização em 9 de outubro de 2023 às 17h49.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um discurso nesta segunda-feira, 9, explicando as ações de seu governo em reação aos recentes ataques que o país sofreu, especialmente partindo do grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Em seu pronunciamento, o israelense afirmou que irá atacar a facção islamista com "forças nunca vistas antes", e disse que as imagens recentes de bombardeios em Gaza são "apenas o começo".

Netanyahu pediu a formação de uma coalizão visando um governo de unidade nacional com urgência, lembrando que a mesma situação ocorreu na Guerra dos Seis Dias, conflito em 1967 quando Israel foi atacado por uma união de países vizinhos.

"Foi o pior horror que vimos em anos", descreveu o primeiro-ministro sobre as ações que tiveram início no último sábado. Netanyahu mencionou por uma série de vezes o número de pessoas executadas, e descreveu as ações contra os israelenses, incluindo o assassinato de crianças e de civis sem chances de defesa.

Estratégia de Israel

Netanyahu apontou que o governo irá reforçar suas fronteiras, e destacou especialmente a possibilidade do grupo libanês Hezbollah lançar ataques contra Israel. Segundo o primeiro-ministro, o país vem contando com apoio externo, e há contato constante com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. "Os Estados Unidos estão nos ajudando de várias maneiras", afirmou.

Netanyahu afirmou ainda que o Hamas é equivalente ao grupo Estado Islâmico, e lembrou a coalizão internacional que agiu no combate à organização que dominou territórios na Síria e no Iraque, além de outros países. "Vamos destruí-los [Hamas] como o mundo fez com o Ísis", exclamou.

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