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Guerra: exército israelense encontra 1.500 corpos de membros do Hamas em Israel e na Faixa de Gaza

O conflito Gaza atingiu um nível crítico quando Israel impôs um "cerco completo" em retaliação à maior e mais mortífera incursão em seu território em décadas

O braço armado do grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou uma grande ofensiva no sábado ( Mahmud Hams/AFP)

O braço armado do grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou uma grande ofensiva no sábado ( Mahmud Hams/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 10 de outubro de 2023 às 09h02.

Última atualização em 10 de outubro de 2023 às 13h23.

O exército israelense anunciou nesta terça-feira, 10, que cerca de 1.500 corpos de terroristas do Hamas foram localizados em Israel e nas proximidades da Faixa de Gaza, como resultado das operações em reação ao ataque feito pela facção no sábado, dia 7.

O porta-voz militar, Richard Hecht, relatou que Israel conseguiu restaurar o controle sobre a fronteira e que desde a noite anterior não houve relatos de novas entradas na região. Ele afirmou que as autoridades militares estão "quase concluindo" a evacuação de todas as comunidades próximas à fronteira.

Barreira armamentista

Os militares israelenses estão montando uma barreira de tanques, aeronaves e embarcações para impedir a entrada ou saída de Gaza, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz, em uma postagem no X nesta terça-feira.

A guerra chegou ao quarto dia com um ataque massivo ao Hamas. De acordo com o Ministério da Defesa de Israel, o país lançou ataques em mais de 200 alvos associados ao Hamas na Faixa de Gaza.

Os detalhes específicos do novo ataque ainda não foram divulgados pelas autoridades militares israelenses. Forças israelenses, porém, bombardearam dois túneis que eram utilizados pelo Hamas para entrar em território israelense. A localização desse túnel não foi revelada.

Conflito chega ao quarto dia

O conflito Gaza atingiu um nível crítico quando Israel impôs um "cerco completo" em retaliação à maior e mais mortífera incursão em seu território em décadas. Enquanto as hostilidades se intensificam, o grupo terrorista Hamas ameaçou responder à campanha de bombardeamento israelense executando civis feitos reféns em Israel.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, ordenou um "cerco completo" à Faixa de Gaza, que inclui o corte de luz, água e a entrada de comida - o território já convive com um bloqueio parcial há 16 anos.

O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que não permitiria "nenhuma eletricidade, comida, água ou combustível" em Gaza, em uma tentativa de apertar o cerco ao enclave palestino de 2 milhões de habitantes

O braço armado do grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou uma grande ofensiva no sábado. Em resposta ao Hamas Israel continua realizando ataques sistemáticos e destrutivos na Faixa de Gaza.

(Com agências internacionais)

Perguntas frequentes sobre o conflito Israel-Hamas

Por que o Hamas atacou Israel?

O grupo palestino Hamas lançou a "Operação Al-Aqsa Flood" para defender a mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, palco de tensões entre palestinos e israelenses.

Hamas é terrorista?

No Brasil, apenas os grupos designados como "terroristas" pela ONU recebem essa classificação. Países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Austrália e nações da União Europeia, apontam que o Hamas é uma organização terrorista.

Quem é o chefe do Hamas?

Ismail Haniyeh lidera o Hamas desde 2017 e reside em Doha, Catar, desde 2020 devido às restrições de saída e entrada em Gaza, que enfrenta bloqueios em suas fronteiras tanto com Israel quanto com o Egito.

O que o Hamas defende?

Na sua Carta de Princípios de 1988, o Hamas declarou que a Palestina é uma terra islâmica e não reconhece a existência do Estado de Israel.

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