Mundo

Guatemala defende legalização do consumo de drogas

O presidente do país pretende defender o tema durante a 6ª Cúpula das Américas, na Colômbia

A Guatemala é um dos países que mais sofre com o tráfico de armas, drogas e pessoas (Paula Bronstein/Getty Images)

A Guatemala é um dos países que mais sofre com o tráfico de armas, drogas e pessoas (Paula Bronstein/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 10h26.

Brasília – O presidente da Guatemala, Otto Perez Molina, pretende defender a descriminalização das drogas durante a 6ª Cúpula das Américas, em Cartagena das Índias, na Colômbia. O combate ao narcotráfico nas Américas e as propostas de ação conjunta para o fortalecimento da segurança regional devem predominar nas discussões que reunirão 34 presidentes e primeiros-ministros.

Perez Molina disse que a proposta de descriminalização será apresentada durante a reunião com os líderes políticos. Segundo ele, dificilmente haverá consenso sobre todas as propostas apresentadas na cúpula. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, é contra a legalização do consumo de dorgas.

A Guatemala, localizada na América Central, é um dos países que mais sofre com o tráfico de armas, drogas e pessoas. Grupos armados atuam na região e agravam a onda de violência no país. Dados recentes indicam que a média é 41 assassinatos para cada 100 mil habitantes.

Eleito em novembro de 2011, Pérez Molina agendou reuniões, em Cartagena, com os presidentes Juan Manuel Santos (Colômbia) e Sebastián Piñera (Chile), além do primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaDrogasGuatemala

Mais de Mundo

Trump vai adiar por quase um mês tarifas de produtos do México

Trump planeja assinar ordem para acabar com Departamento de Educação, diz imprensa dos EUA

Rússia rejeita trégua na Ucrânia proposta por França e Reino Unido

Frente fria pode interromper ondas de calor nos próximos dias; veja previsão do tempo