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Guarda Revolucionária do Irã ameaça Israel com 'ataques demolidores' se responder a seus mísseis

Guarda Revolucionária iraniana promete retaliação caso Israel responda aos mísseis lançados contra Tel Aviv

Irã lança mísseis contra Israel em um novo capítulo de tensões no Oriente Médio (JACK GUEZ / AFP/AFP)

Irã lança mísseis contra Israel em um novo capítulo de tensões no Oriente Médio (JACK GUEZ / AFP/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 1 de outubro de 2024 às 17h37.

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A Guarda Revolucionária do Irã ameaçou, nesta terça-feira, 1º, realizar "ataques demolidores" caso Israel responda ao ataque com mísseis lançado pela República Islâmica. “Se o regime sionista reagir às operações iranianas, enfrentará ataques demolidores”, declarou a Guarda Revolucionária, exército de elite do Irã, em um comunicado divulgado pela agência de notícias Fars.

Na noite de terça-feira (tarde no Brasil), o Irã lançou um ataque com mísseis contra a cidade israelense de Tel Aviv, segundo a imprensa estatal. Os Estados Unidos já haviam advertido sobre um ataque "iminente" do Irã contra Israel, alertando que isso traria "graves" consequências para Teerã.

Ataques e represálias no Oriente Médio

A imprensa iraniana divulgou imagens online do que foram apresentados como mísseis sendo disparados na direção de Israel. A TV estatal exibiu essas imagens acompanhadas de canções alegres e uma faixa de texto, parabenizando o "corajoso povo iraniano".

Este é o segundo ataque que o Irã lança contra Israel desde abril, quando Teerã afirmou ter agido em "legítima defesa" após um ataque que destruiu seu consulado em Damasco, matando sete de seus militares. "Ao lançar dezenas de mísseis balísticos, a força aeroespacial dos Guardiões da Revolução apontou contra importantes alvos de segurança e militares no coração dos territórios ocupados", informou a Guarda Revolucionária.

Conflitos e declarações sobre ataques anteriores

O Irã ameaça represálias contra Israel desde julho, quando o líder do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerã. A República Islâmica responsabiliza Israel pela morte.

Nesta terça-feira, os Guardiões da Revolução afirmaram ter agido "conforme a Carta das Nações Unidas" após um período de moderação desde a "violação da soberania da República Islâmica do Irã" — em referência ao assassinato de Haniyeh. O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, disse que o Irã tentou não reagir para não comprometer os esforços internacionais de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto na sexta-feira em um bombardeio israelense na periferia sul de Beirute, o que também matou o general Abas Nilforushan, da força Quds, responsável pelas operações externas do Irã.

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