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Guaidó não reconhece as eleições de 2018 e chama Maduro de ditador

O líder da oposição venezuelana acusou Maduro de ocupar ilegalmente a presidência e afirmou ser a única liderança legítima no país

Guaidó: o líder da oposição acredita que Maduro deve renunciar (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Guaidó: o líder da oposição acredita que Maduro deve renunciar (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de janeiro de 2019 às 10h17.

Última atualização em 29 de janeiro de 2019 às 10h19.

Berlim- Juan Guaidó, líder da oposição venezuelana que se autodeclarou presidente interino do país na semana passada com apoio dos Estados Unidos, afirmou ser o único líder legítimo do país, em entrevista a uma emissora alemã.

Guaidó, apoiado pelos EUA e pela maioria dos países do Ocidente, diz que as eleições nas quais o presidente socialista Nicolás Maduro foi reeleito foram fraudulentas e que Maduro deve renunciar para permitir uma nova votação mais justa.

"Eu sou o único presidente legítimo da Venezuela", disse Guaidó à emissora ARD. "Não houve eleição em 2018. O mandato de Maduro terminou, então ele está ocupando o cargo ilegalmente e governando o país como um ditador."

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