Manifestantes: alguns grupos escolheram realizar correntes humanas para bloquear as entradas ao evento (Bryan Woolston/Reuters)
EFE
Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 13h40.
Washington - Grupos de manifestantes tentam bloquear nesta sexta-feira em tom festivo e desde o começo da manhã os acessos aos pontos onde o público pode contemplar a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e o posterior desfile.
Com dança, bandeiras arco-íris e cartazes de "Não a Trump", dezenas de manifestantes se concentravam nas entradas do público aos diversos pontos da Avenida Pensilvânia ou a esplanada do National Mall onde se pode contemplar a posse.
No entanto, alguns grupos de jovens anarquistas escolheram realizar correntes humanas para bloquear as entradas ao evento de posse do presidente eleito Trump, embora não tenha sido informado de distúrbios graves.
Uma forte presença policial de agentes do Departamento de Segurança Nacional e de outros corpos observava de perto o transcorrer pacífico destas ações coordenada pelo grupo DisruptJ20, que reconhece que não tem autorização para este tipo de manifestação.
O DisruptJ20 espera que hoje aconteçam detenções de seus manifestantes, que ontem à noite já se tornaram violentos em alguns casos, contra simpatizantes de Trump.
Apesar destes protestos, os simpatizantes de Trump estão em acesso ao perímetro de segurança, onde esperam poder ver a passagem dos novos presidente e primeira-dama, Melania Trump, ou assistir a seu discurso inaugural nas escadas do Capitólio.
Espera-se que dezenas de milhares de manifestantes marchem hoje a partir de vários pontos da cidade para confluir em uma praça perto da Casa Branca, enquanto outra organização quer concentrar opositores a Trump em um espaço em frente à Avenida Pensilvânia, por onde desfilará a poucos metros do novo presidente desta tarde.
Uma porta-voz do grupo Answer Coalition informou hoje à Efe que espera um grande grupo de manifestantes na praça do Navy Memorial, anexa à avenida pela qual transcorrerá o desfile e onde poderão expressar seu descontentamento contra o presidente.