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Grupo opositor tolerado pelo regime sírio apoia trégua

O presidente do CNS qualificou de "magnífico" este pacto alcançado ontem à noite entre Washington e Moscou para uma cessação das hostilidades na Síria


	Damasco: "São passos necessários se há a vontade conseguir em algum momento uma saída política à guerra"
 (Bassam Khabieh / Reuters)

Damasco: "São passos necessários se há a vontade conseguir em algum momento uma saída política à guerra" (Bassam Khabieh / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 13h23.

Beirute - O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal grupo da oposição política tolerado pelo regime de Bashar al Assad, opinou nesta sexta-feira que o cessar-fogo estipulado pelos EUA e Rússia na Síria é "necessário" para achar uma solução política ao conflito.

Em uma conversa telefônica com a Agência Efe, o presidente do CNS, Hassam Abdelazim, qualificou de "magnífico" este pacto alcançado ontem à noite entre Washington e Moscou para uma cessação das hostilidades na Síria no prazo de uma semana.

Abdelazim lembrou que o cessar-fogo deveria estar acompanhado da entrada de ajuda humanitária e da libertação de prisioneiros.

"São passos necessários se há a vontade conseguir em algum momento uma saída política à guerra", indicou Abdelazim.

O CNS é uma das organizações que integram a Comissão Suprema para as Negociações, uma aliança das principais formações da oposição política e militar na Síria que participou da convenção de Genebra, suspensa a princípios de fevereiro até dia 25.

Abdelazim opinou que uma trégua pode contribuir ao reatamento dessas conversas, que foram interrompidas coincidindo com uma ofensiva do Exército sírio no norte de Aleppo.

O ponto de vista de Abdelazim difere do manifestado hoje pelo vice-presidente da Comissão Suprema para as Negociações, George Sabra, que disse à gência Efe que os opositores não falarão de cessar- fogo antes de um diálogo e uma transição política na Síria.

Sabra pertence à Coalizão Nacional Síria (CNFROS), o partido político da oposição síria que conta com o maior número de representantes dentro da Comissão.

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