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Grupo de militares venezuelanos pede que Maduro não seja reconhecido

Em vídeo, um homem que se identificou como sargento da Guarda Nacional afirmou não reconhecer o segundo mandato de Maduro

Maduro: os militares presentes no vídeo já foram detidos (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Maduro: os militares presentes no vídeo já foram detidos (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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AFP

Publicado em 21 de janeiro de 2019 às 11h35.

Um grupo de homens uniformizados, que se identificam como militares, pediu em um vídeo que Nicolás Maduro não seja reconhecido como presidente. Os envolvidos já foram detidos.

Entrincheirados em um comando em Cotiza, no norte de Caracas, os militares estão cercados por policiais e agentes das Forças Armadas.

https://twitter.com/soldadoDfranela/status/1087284815999758336

"Aqui está a tropa profissional da Guarda Nacional contra este regime que nós desconhecemos completamente, precisamos do apoio de vocês, saiam às ruas", diz um homem que se identificou como sargento desse corpo, nas imagens que circulam nas redes sociais.

Militares e policiais lançaram pelo menos duas bombas de gás lacrimogêneo contra um grupo de pessoas que se aproximou do posto militar para apoiar os supostos rebeldes.

O líder do Parlamento - de maioria opositora -, Juan Guaidó, assegurou que "o que acontece no comando da GN em Cotiza é uma amostra do sentimento generalizado que reina dentro" das Forças Armadas.

"Nossos militares sabem que a cadeia de comando está quebrada pela usurpação do gabinete presidencial. A AN (Assembleia Nacional, Parlamento) está comprometida com fornecer todas as garantias necessárias aos membros da FAN que contribuem ativamente para a restituição da Constituição", tuitou Guaidó.

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