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Grupo de Lima pede auditoria urgente sobre eleição na Venezuela

O grupo formado por diversos países diz que as eleições foram caracterizadas por obstáculos, atos de intimidação, manipulação e irregularidades

Venezuela: após as eleições para eleger governadores na Venezuela, os opositores questionaram os resultados (Ricardo Moraes/Reuters)

Venezuela: após as eleições para eleger governadores na Venezuela, os opositores questionaram os resultados (Ricardo Moraes/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de outubro de 2017 às 21h23.

Última atualização em 18 de outubro de 2017 às 06h49.

Os governos do chamado Grupo de Lima, formado por 12 países da América, incluindo o Brasil, divulgaram hoje (17) um comunicado pedindo a realização urgente de uma auditoria independente na eleição da Venezuela, ocorrida no último domingo (15).

Segundo o grupo, a auditoria deve ser acompanhada por observadores internacionais especializados e reconhecidos, "a fim de esclarecer a controvérsia gerada sobre os resultados da referida eleição e conhecer o verdadeiro pronunciamento do povo venezuelano".

A nota também aponta que as eleições, para eleger governadores dos estados, foram caracterizadas por diversos obstáculos, atos de intimidação, manipulação e irregularidades, que colocam em questão os resultados do processo.

O Grupo de Lima é formado pelos governos de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru.

Após as eleições para eleger governadores na Venezuela, os opositores questionaram os resultados, que indicaram a vitória dos candidatos governistas em 17 dos 23 estados, O governo dos Estados Unidos também questionou a legitimidade das eleições.

Acordo

O Ministério das Relações Exteriores divulgou hoje (17) a realização de um acordo entre os governos do Brasil, da Índia e da África do Sul sobre o Fundo IBAS para o Alívio da Pobreza e da Fome, com objetivo de financiar projetos de cooperação para o benefício de populações de países em desenvolvimento. Segundo o acordo, cada país vai contribuir anualmente com US$ 1 milhão para o fundo.

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