Grupo de Lima: Reunião com 14 países busca soluções para situação política da Venezuela (Luisa Gonzalez/Reuters)
EFE
Publicado em 25 de fevereiro de 2019 às 18h55.
Última atualização em 25 de fevereiro de 2019 às 18h57.
Bogotá - O Grupo de Lima denunciou nesta segunda-feira que há informações sérias e críveis de ameaças contra Juan Guaidó, reconhecido pelo bloco como presidente interino da Venezuela, e sua família, responsabilizando o presidente do país, Nicolás Maduro, por qualquer agressão física ao líder opositor.
"Queremos responsabilizar o usurpador Maduro de qualquer ação violenta contra Guaidó, sua esposa e seus familiares, o que se transformaria não só em outro crime, mas daria lugar a uma situação internacional que obrigaria o Grupo de Lima a atuar coletivamente, recorrendo a todos os mecanismos legais e políticos", disse o chanceler da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo.
Para Trujillo, que falou em nome do Grupo de Lima após a reunião realizada hoje em Bogotá, Guaidó representa a esperança de liberdade e democracia dos venezuelanos. "Guiadó é o futuro. Maduro, o usurpador, é o passado", ressaltou o chanceler colombiano.
No último dia 10 de fevereiro, Guaidó denunciou que a avó de sua esposa, Fabiana Rosales, foi ameaçada por um "coletivo", como são conhecidas as organizações paramilitares integradas por civis, habitualmente armados, que atuam na defesa do chavismo.
A ameaça foi feita no município de Tovar, em Mérida.
Antes, no fim de janeiro, Guaidó denunciou que agentes da Guarda Nacional Bolivariana foram até sua casa e procuraram por sua esposa. O objetivo era interrogá-la, mas ela não estava no local.
Na ocasião, Guaidó afirmou que o governo de Nicolás Maduro era responsável por qualquer violação da segurança de sua família e revelou que soube da ação dos agentes graças aos alertas enviados por vários de seus vizinhos.