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Grupo ataca restaurante em Bangladesh e faz reféns

O local é costumeiramente frequentado por estrangeiros e não se sabe quantas pessoas estão presas no restaurante


	Capital de Bangladesh: o local é costumeiramente frequentado por estrangeiros e não se sabe quantas pessoas estão presas no restaurante
 (Rafiqur Rahman / Reuters)

Capital de Bangladesh: o local é costumeiramente frequentado por estrangeiros e não se sabe quantas pessoas estão presas no restaurante (Rafiqur Rahman / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 17h00.

Daca - Um grupo composto por pelo menos nove homens armados atacou o restaurante Holey Artisan Bakery na zona diplomática da capital de Bangladesh, Daca, e está mantendo reféns.

O local é costumeiramente frequentado por estrangeiros e não se sabe quantas pessoas estão presas no restaurante.

De acordo com as autoridades, o bando chegou a trocar tiros com as forças de segurança locais.

"Nós falamos com algumas pessoas que conseguiram fugir após o ataque. Queremos resolver a situação de forma pacífica. Estamos tentando conversar com os agressores, queremos ouvir suas exigências", afirmou o chefe das forças de elite, Benazir Ahmed.

Um funcionário do restaurante, Sumon Reza, conseguiu escapar e disse a jornalistas que os agressores estavam com armas de fogo e bombas quando entraram no local.

A emissora Jamuna Television, citando Reza, afirmou que o grupo teria gritado "Allahu Akbar" (Deus é grande) quando iniciou o ataque.

Bangladesh, um país que tem uma maioria muçulmana moderada, tem visto uma onda de violência militante recentemente.

Quase duas dúzias de escritores ateus, editores, membros de minorias religiosas e ativistas sociais foram mortos desde 2013 e a frequência dos ataques tem aumentado no últimos meses.

Hoje, um funcionário de um templo hindu foi espancado até a morte por pelo menos três pessoas no sudoeste de Bangladesh.

Os ataques têm elevado os temores de que extremistas religiosos estejam tomando o país, apesar da tradição de secularismo e tolerância de Bangladesh. Fonte: Associated Press.

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