Mundo

Greve na Torre Eiffel fecha cartão postal de Paris

Os elevadores da Torre de Eiffel ficaram parados nesta terça-feira, já que um impasse sobre segurança e condições de trabalho levou os funcionários a decretar greve

Torre Eiffel: funcionários dizem que a superlotação representa um risco para a segurança e prejudica suas condições de trabalho (REUTERS/Benoit Tessier)

Torre Eiffel: funcionários dizem que a superlotação representa um risco para a segurança e prejudica suas condições de trabalho (REUTERS/Benoit Tessier)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 22h54.

Paris - Os elevadores da Torre de Eiffel ficaram parados nesta terça-feira, já que um impasse sobre segurança e condições de trabalho levou os funcionários do principal cartão postal de Paris a decretar greve.

Milhares de visitantes que desejavam admirar o horizonte da capital francesa deixaram de subir porque os cerca de 300 funcionários da torre deixaram de trabalhar por questões ligadas à má conservação e problemas de pagamentos.

Representantes do sindicato disseram que a categoria tem se queixado há anos da gestão de manutenção da estrutura de ferro de 324 metros.

A reforma do elevador oeste deveria durar 18 meses quando o trabalho começou em 2008, mas o projeto permanece inacabado e funcionários dizem que as instalações são insuficientes para acolher a inundação diária de até 30 mil visitantes.

"Eles levaram dois anos para construir (a Torre Eiffel), e agora está demorando mais de cinco anos para um elevador", disse um funcionário descontente, que não quis ser identificado.

Funcionários dizem que a superlotação representa um risco para a segurança e prejudica suas condições de trabalho.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaGrevesMetrópoles globaisPaíses ricosParis (França)

Mais de Mundo

EUA vetam pela 4ª vez resolução da ONU que pede cessar-fogo na Faixa de Gaza

Países ocidentais apresentam resolução contra o programa nuclear do Irã

Guerra na Ucrânia: Armas nucleares são a definitiva moeda de troca da Rússia

EUA fecham embaixada em Kiev e alertam sobre 'ataque aéreo significativo'