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Greenpeace e WWF fazem mobilizações contra Código Florestal

Dispostas a reverter a aprovação da presidente, as ONGs estão promovendo o ciberativismo

No centro de Berlim, na Alemanha, foram distribuídos cartazes e mensagens com a frase “Veta, Dilma" (Dirk Mathesius/WWF Alemanha)

No centro de Berlim, na Alemanha, foram distribuídos cartazes e mensagens com a frase “Veta, Dilma" (Dirk Mathesius/WWF Alemanha)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 16h00.

São Paulo - O Código Florestal passará mais uma vez pela Câmara dos Deputados e, em seguida, para a sanção presidencial. Certas de que será aprovado, organizações ambientais brasileiras pedem apoio no exterior para convencer Dilma Rousseff a vetar a proposta.

As alterações feitas até o momento foram aprovadas pelo Senado no último dia seis. Dispostas a reverter a aprovação da presidente, o Greenpeace e o WWF estão promovendo o ciberativismo, ou seja, mobilização de ativistas na internet que engloba pessoas do mundo inteiro.

Foi por causa desta iniciativa que diferentes ações já foram realizadas, entre elas a divulgação do slogan “desliga a motosserra” que faz parte da campanha contra o Código Florestal do Greenpeace. Inclusive, a frase apareceu na recente Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-17), realizada na África do Sul.

O Greenpeace Internacional também fez um vídeo mostrando as possíveis consequências negativas da aprovação da lei. De acordo com a coordenadora da campanha do Código Florestal do Greenpeace, Tatiana de Carvalho, 50 mil pessoas do exterior já assinaram uma petição virtual contra o Código. O abaixo-assinado pede que seja vetado, em especial, alguns pontos do projeto, como a anistia para quem desmatou até 2008 e a redução das áreas de Reserva Legal.

No centro de Berlim, na Alemanha, foram distribuídos cartazes e mensagens com a frase “Veta, Dilma”. O ato realizou-se na última quarta-feira (14) e chama atenção para o fato do assunto ter importância mundial.

O Código Florestal será votado na Câmara em março de 2012, segundo o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).

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