Mundo

Grécia pode retomar negociações sobre ajuda financeira

As negociações entre o governo grego e a chamada troica - UE, FMI e BCE - foram suspensas neste mês, quando Atenas se recusou a adotar mais medidas de austeridade

A parcela de empréstimo de 8 bilhões de euros é necessária para o governo pagar suas contas, pois ele tem dinheiro suficiente apenas até meados de outubro (Milos Bicanski/Getty Images)

A parcela de empréstimo de 8 bilhões de euros é necessária para o governo pagar suas contas, pois ele tem dinheiro suficiente apenas até meados de outubro (Milos Bicanski/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 08h21.

Londres - Autoridades da União Europeia (UE), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE) devem voltar a Atenas amanhã, de acordo com um graduado funcionário do governo grego que não quis se identificar. "Eles virão depois que o parlamento ratificar o novo imposto sobre a propriedade", disse o servidor. "A menos que aconteça algo inesperado, eles deverão estar aqui amanhã."

As negociações entre o governo grego e a chamada troica - grupo que reúne as autoridades das três instituições - foram suspensas no começo deste mês, quando Atenas se recusou a adotar mais medidas de austeridade. Mas, sob a ameaça de que a Grécia não receba a próxima parcela de um empréstimo de resgate, o governo adotou uma série de cortes, incluindo a redução dos salários e aposentadorias e a demissão de servidores públicos.

A parcela de empréstimo de 8 bilhões de euros é necessária para o governo pagar suas contas, pois ele tem dinheiro suficiente apenas até meados de outubro. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BCECrise econômicaCrise gregaCrises em empresasDívida públicaEuropaFMIGréciaPiigsUnião Europeia

Mais de Mundo

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica