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Grécia é paralisada por nova greve geral de 24 horas

Só em 2010, país teve 10 greves gerais; sindicatos lutam contra a política de austeridade grega

Policiais gregos em greve: paralisação afetará transporte, bancos e farmácias (Milos Bicanski/Getty Images)

Policiais gregos em greve: paralisação afetará transporte, bancos e farmácias (Milos Bicanski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 08h53.

Atenas - Os principais sindicatos gregos convocaram para esta quarta-feira uma nova greve geral de 24 horas que ameaça paralisar o país, em uma nova mostra da queda de braço entre sindicatos e Governo pela dura política de austeridade para reduzir a enorme dívida do país.

Na primeira greve geral deste ano (em 2010 foram dez), e após dez meses de aplicação de severos ajustes econômicos, os sindicatos convocaram os cidadãos para protestar contra os cortes com os quais o Executivo pretende reduzir o déficit em 30 bilhões de euros nos próximos três anos.

Os hospitais públicos atenderão nesta quarta-feira apenas casos de urgência, enquanto os colégios e os maternais não abrirão suas portas e a união de comerciantes da Grécia planeja o fechamento das lojas.

Farmacêuticos e empregados de bancos participarão da greve, que também fará com que não funcionem Prefeituras, Ministérios e empresas públicas.

Atenas ficará sem transporte público, à exceção do metrô, cujo serviço levará os grevistas às manifestações. Já os jornalistas protagonizarão um blecaute informativo.

Os sindicatos esperam uma ampla participação na greve de hoje, "para que sirva de mensagem ao Governo que o povo não pode mais viver com os cortes em suas receitas, desemprego, alta de impostos e cortes nas aposentadorias", declarou à Agência Efe o porta-voz da União de Funcionários Civis, Vasilis Xenakis.

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