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Grécia ainda recebe refugiados, que já somam mais de 44 mil

As chegadas às ilhas diminuíram em relação às 24 horas anteriores, período no qual chegaram à Grécia mais de dois mil imigrantes


	Refugiados: no superpovoado acampamento de Idomeni, na fronteira com a Macedônia, há 12 mil pessoas
 (Stoyan Nenov / Reuters)

Refugiados: no superpovoado acampamento de Idomeni, na fronteira com a Macedônia, há 12 mil pessoas (Stoyan Nenov / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 09h33.

Atenas - Com a chegada nas últimas 24 horas de 1.255 migrantes e refugiados às ilhas gregas do mar Egeu, vindos da Turquia, a Grécia já soma 44.532 pessoas nos diferentes acampamentos distribuídos por todo seu território, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pelo centro de coordenação do governo.

As chegadas às ilhas diminuíram em relação às 24 horas anteriores, período no qual chegaram à Grécia mais de dois mil imigrantes, números que continuam altos apesar do aumento das patrulhas da Frontex, da guarda-costeira grega e da turcos, assim como o desdobramento da Otan nas águas do mar Egeu.

A guarda-costeira grega continua ainda com a busca de oito pessoas que viajavam em um bote que naufragou nesta manhã com 13 refugiados em frente ao litoral da ilha grega de Kos, cinco dos quais conseguiram chegar nadando.

Até o momento não há informação se havia crianças a bordo do bote.

Choveu intensamente durante toda a noite em toda a Grécia, com ventos frescos no mar Egeu de força 6 na escala de Beaufort.

Nas ilhas do Egeu oriental mais de 7.700 esperam para seguir viagem em direção ao porto do Pireo, em Atenas, ou para Salônica, no norte do país.

No acampamento improvisado nas instalações no Pireo há 3.381 imigrantes e refugiados, e junto com os centros de amparo oficiais se contam 11.131 pessoas registradas na região de Ática, onde fica a capital grega.

No superpovoado acampamento de Idomeni, na fronteira com a Macedônia, há 12 mil pessoas, e mais sete mil em outros centros dos arredores.

As autoridades gregas realizam o despejo voluntário do acampamento de Idomeni, realocando os refugiados em outros pontos da Grécia, mas descartaram o uso da força.

Todos os esforços são para "persuadir" os refugiados a aceitarem ser transferidos para outros centros.

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